FIGURA: Diogo Gonçalves (Famalicão)

O jogo estava para ele e não desiludiu. Aproveitando a subida de Acuña, Diogo Gonçalves entrava nas costas do argentino e ia por ali fora. E tantas vezes que o cântaro foi à fonte que acabou por partir. Duas vezes. No primeiro tempo, colocou o marcador em 2-0. No segundo, acabou com as esperanças leoninas em virar o resultado. Exibição de luxo.

MOMENTO DO JOGO: Golos madrugadores

Para uma equipa que já não conhecia o sabor da vitória há oito jogos, seis no campeonato e dois na Taça, nada melhor do que começar a ganhar. Racic foi o autor do golo da tranquilidade e Diogo Gonçalves ampliou o «descanso» famalicense.

OUTROS DESTAQUES

Racic (Famalicão): Hoje com tarefas mais defensivas que o habitual, Racic marcou o golo que deu a tranquilidade necessária a uma equipa que esteve oito jogos sem vencer. E que golo! A bola parecia caída do céu e o sérvio rematou cruzado, ainda de fora da área, para o 1-0.

Pedro Gonçalves (Famalicão): Regresso de Pedro Gonçalves às boas exibições. Omnipresente, formou com Racic uma dupla de meio campo que parou quase tudo o que tinha parar. Foi, ainda, o autor do roubo de bola e da assistência que valeu o terceiro golo do Famalicão.

Jovane Cabral (Sporting): No primeiro tempo, foi o principal protagonista dos leões. Com portentosas arrancadas pela esquerda, foi o jogador que deu o mote aos colegas para chegar à baliza adversária. Ofereceu o golo a Sporar e Vietto, ambos desperdiçaram. Acabou por se eclipsar na segunda metade.

Acuña (Sporting): É certo que dois dos golos famalicenses foram pelo seu lado, mas porque a sua subida nunca foi compensada. Marcos Acuña, apesar de ser lateral, tem uma enorme influência no ataque leonino e dos pés dele saem cruzamentos milimétricos. Contudo, só Coates conseguiu dar a melhor sequência a um.