O relatório anual da Deloitte sobre as principais tendências financeiras do mercado europeu de futebol colocou o Benfica este ano no 27º lugar.

A liderança é agora ocupada por Manchester United, que voltou ao primeiro lugar, superiorizando-se a Barcelona e Real Madrid, os dois clubes que surgem nos postos imediatamente posteriores.

O Benfica é o único clube português no top-30.

A SAD encarnada quer crescer neste ranking da Deloitte e isso passa por aumentar as receitas. Ora isso atravessa três componentes diferentes.

A primeira componente é o que foi apelidado de «Better Benfica»: ou seja, um maior comprometimento entre o clube e os adeptos, que permita a este último manter uma relação estável e dinâmica com os apoiantes benfiquistas.

A segunda componente é a chamada «estratégia internacional»: ou seja, o crescimento da marca Benfica junto dos mercados internacionais, sendo que as receitas totais da SAD no último ano fora do país representaram já 50,4 por cento, ou seja, mais de metade.

Por último, a terceira componente é a «aposta digital», que equivale a levar a marca Benfica aos adeptos de futebol, sejam eles benfiquistas ou não.

Segundo um estudo feito pelo clube recentemente, 50 milhões de pessoas em todo o mundo têm interesse no Benfica: ou seja, para 50 milhões de pessoas o nome do Benfica não é indiferente, tendo existido algum tipo de contacto com a marca.

O Benfica estrutura estas pessoas em cinco níveis, desde o adepto que não consome nenhum produto do clube até ao adepto que consome tudo: desde o Red Pass à nova camisola, desde os jogos de futebol aos jogos de modalidades, enfim, o adepto militante.

Ora esta estratégia digital é um projeto que procura levar o nome da marca a todos estes adeptos, diferenciando a mensagem de acordo com o tipo de adepto de que se trata.

Este é a grande aposta do clube para os próximos três anos, sendo que o Benfica está a trabalhar nela em parceria com empresas como a MacKenzie e a Microsoft, tendo um total de 40 pessoas envolvidas diretamente no projeto.