FIGURA: João Mário

O Sporting não conseguiu levar a melhor sobre o Benfica pela quarta vez consecutiva, mas João Mário merece ser o destaque leonino porque foi realmente o responsável pelos melhores momentos da equipa de Jorge Jesus frente ao Benfica. O mais criativo, o mais seguro e o mais atrevido sendo quem mais vezes levou perigo à área encarnada, quer pela direita quer pela esquerda. Importante também nos processos defensivos da equipa e a recuperar bolas.

MOMENTO: minuto 40, Jefferson à barra

Minuto 40 e o Sporting a correr há 20 minutos atrás do prejuízo. Jefferson recolhe a bola fora da área e remata forte, mas à barra. Sentiu-se o estrondo. Tinha sido importante, até animicamente, uns minutos antes do intervalo.

NEGATIVO: O ATAQUE LEONINO 

O Sporting até criou oportunidades, mas não chegou ao golo. Slimani não conseguiu sequer assustar Ederson e Bryan Ruiz teve dois falhanços que ninguém vai esquecer. Ambos de baliza aberta. O primeiro aos 61 minutos, quando falhou a bola e a deixou ir para trás, o segundo, aos 71, em que o esférico depois de mal tocado saiu por cima da baliza.

O JOGO, AO MINUTO

OUTROS DESTAQUES

William: melhor na segunda metade, do que na primeira na qual ainda tocou na bola que chegou a Mitroglou e deu o golo ao Benfica. O médio leonino foi mais importante e eficaz no segundo tempo, quando o Sporting procurava alterar o resultado. Defendeu, recuperou e distribuiu, não deixando também o Benfica jogar tanto.

Ewerton: Naldo foi quem apareceu ao lado de Coates no primeiro onze revelado pelo Sporting, que foi minutos depois corrigido. Não se sabe o que Naldo faria, mas o trabalho de Ewerton foi positivo. Sobretudo na primeira parte em que cortou no momento certo algumas investidas encarnadas e o atrevimento de Renato Sanches.

Coates: na primeira parte teve mais trabalho do que na segunda, mas em ambas conseguiu cumprir com o que se lhe pedia a ele e até a João Pereira. Interventivo também nos lances ofensivos, a colocar quer em João Mário quer em Bruno César.

Bruno César: até que nem entrou mal, começando na direita e depois passando para a esquerda, mas não criou o perigo e o desequilíbrio que se pretendia neste primeiro dérbi com a camisola leonina frente à equipa que representou entre 2011 e 2012. Foi por isso o primeiro a sair, dando lugar a Teo Gutiérrez.