A figura: Gottardi

Duas defesas enormes a segurar o nulo ainda na primeira parte. Aos 34 minutos, Matheus Índio apareceu-lhe pela frente, sozinho. Gottardi fez a mancha e deixou o avançado do Estoril a lamentar-se. mas o guardião nem teve tempo para saborear o momento, pois logo de seguida Mattheus aplicou-lhe um remate de fora da área, que ia bem colocado e forte. Gottardi lançou-se e fez outra parada incrível. Três minutos depois, o Marítimo marcou. Na segunda parte, voltou a defender um remate de longe de Bazelyuk. Talvez se dê ideia errada ao colocar Gottardi como figura, porque não teve assim tanto trabalho, nem o Estoril o incomodou tanto. Mas aquelas duas defesas fora decisivas.

O momento: minuto 37

O Estoril acabara de levar as mãos à cabeça por duas defesas de Gottardi e, ato contínuo, levou-as de novo pelo golo de Raul. O central aproveitou um canto de Ghazaryan para saltar mais e melhor do que Dankler e definir o resultado.

Fransérgio

Pode não ter colocado números na estatística que mais vale, mas é o jogador do Marítimo que melhor percebe o desenrolar do encontro. Aliás, isso viu-se num lance em que Moreira cometeu um deslize. Mesmo longe, Farnsérgio percebeu que havia espaço para explorar, correu metros e foi apoiar o ataque num lance que acabou com remate de Edgar Costa por cima. Baixou várias vezes para pegar na bola e organizar o ataque.

Mattheus

Aplicou a habilidade que tem para baixar a bola redonda  e tentar levar a equipa para a frente, ora com passes curtos, ora com os longos. No primeiro tempo, ainda tentou o golo, mas Gottardi estava lá O problema foi, portanto, a intermitência com que conjugou excelentes ações com outras menores.

Diogo Amado

O momento também o ditou, é certo, pois o Estoril precisava mesmo de ser mais intenso e agressivo. Mas a entrada de Diogo Amado melhorou um pouco a reação estorilista à perda e, nos momentos iniciais, aproximou a equipa da outra área.