Costinha pretende que o Nacional seja uma «equipa ambiciosa e competitiva» no Estádio da Luz frente ao Benfica, este domingo, em jogo a contar para 21.ª jornada da Liga, embora esteja ciente de que vai «defrontar uma grande equipa».

A equipa madeirense tem tido alguns problemas com lesões, mormente no eixo defensivo, com Filipe Lopes, Rosic e Júlio César com algumas limitações físicas, embora Jota seja o único impedido para a deslocação ao Estádio da Luz.

«Quando há jogadores lesionados é sempre mais complicado, mas o plantel tem jogadores suficientes para poder fazer face a esses infortúnios e gerir da melhor forma possível», afirmou o treinador, admitindo que «os jogadores não são todos iguais e alguns dão algo diferente à equipa».

O Nacional efetuou boas exibições nas deslocações aos recintos do FC Porto e do Sporting, mas perdeu nas duas ocasiões. Costinha considera que «com o Sporting, alguns aspetos do próprio jogo não foram benéficos e o resultado poderia ter sido diferente se houvesse uma avaliação diferente por parte da terceira equipa», referindo-se à arbitragem.

«[Abordamos o jogo] com o mesmo espírito com que tentamos sempre abordar os jogos. Por vezes conseguimos resultados positivos, outras não, mas queremos uma equipa ambiciosa e competitiva, conhecedora do potencial do adversário», ressalvou.

Costinha reconhece que irá defrontar um Benfica «bastante galvanizado» o que obrigará a sua equipa a estar «bastante atenta aos momentos do jogo», afirmando ter «uma estratégia preparada» e depois se verá se a conseguem colocar em prática.

O momento do Nacional não será o melhor e, para Costinha, essa «ansiedade e a falta de confiança acaba por tirar alguma inteligência de jogo à equipa».

O técnico espera «um grande ambiente, com um estádio cheio», enaltecendo que é o tipo de jogo onde «todos os jogadores e treinadores» querem marcar presença.

Costinha quer, acima de tudo, que a sua equipa tenha confiança em si própria, conhecendo o que tem pela frente, e que de desfrute do momento, encarando a partida como «um jogo igual aos outros», sem pressão, apesar das dificuldades classificativas por que passa o Nacional.