O Sp. Braga disse, em definitivo, adeus à Champions! Os bracarenses empataram em Barcelos e já é matematicamente impossível apanhar o Benfica na classificação, garantido que estava o 4.º lugar.  

A turma arsenalista até entrou bem no dérbi minhoto, marcou primeiro, mas do outro lado esteve um Gil Vicente mais pragmático que marcou na primeira oportunidade. No segundo tempo o jogo baixou de nível e ritmo, acabando as equipas por terem de dividir os pontos.

Para os galos é mais um ponto amealhado, que ainda não garante a manutenção em definitivo, no entanto dá mais um passo seguro para se manter na I Liga.

Com um ciclo intenso de jogos, os dois técnicos fizeram algumas alterações no onze inicial. Carlos Carvalhal mudou três peças em relação ao empate com o Paços Ferreira. André Horta, Lucas Piazón e Rui Fonte foram rendidos no onze por Al Musrati, Galeno e Abel Ruiz. Já Ricardo Soares trocou Joel por Paulinho, no lado direito da defesa, e Pedrinho por Claude Gonçalves, no miolo de terreno.

Os arsenalistas entraram com tudo! Dominaram quase toda a primeira parte e tiveram as melhores ocasiões de golo. Os bracarenses chegavam com alguma facilidade às imediações da área barcelense e alvejavam a baliza com frequência. O golo surgiu logo aos dez minutos. Galeno descobriu Ricardo Esgaio solto na direita e o lateral deu atrasado para o remate de Ricardo Horta para o fundo das redes.

No minuto seguinte, Castro viu a desmarcação de Abel Ruiz na direita, endossou-lhe o esférico, mas o avançado rematou à malha lateral. Os gilistas sentiam muitas dificuldades em parar os bracarenses e, na fase de construção, também não conseguiam furar as linhas dos visitantes. Ainda assim, os galos acabaram por chegar ao empate, de bola parada.

No primeiro canto conquistado pela turma de Barcelos, deu golo. O cruzamento da direita foi tirado pela defesa bracarense para a entrada da área onde apareceu Claude Gonçalves a disparar de primeira para o fundo das redes! Estava feito o empate com o Gil Vicente a mostrar muita eficácia. Até ao descanso, o S. Braga podia ter chegado à vantagem, mas Fransérgio na cara de Denis rematou torto.

Segunda parte morna

O ritmo baixou no segundo tempo. O Gil Vicente percebeu como é que os arsenalistas atacavam e conseguiram segurar o ímpeto ofensivo visitante. Galeno foi sempre o bracarense mais perigoso, mas encontrou pela frente um inspirado Denis, que lhe negou o golo ao quarto de hora da segunda metade.

Começou então a dança dos treinadores, com muitas substituições a quebrar ainda mais o ritmo da partida. E por falar em quebrar, à medida que o tempo avançava o jogo começou a ficar partido. O “ora atacas tu, ora ataco eu”, resultou em duas grandes perdidas, uma para cada lado.

Sporar foi o primeiro. A passe rasteiro de Sequeira, com a baliza escancarada, o avançado acertou mal no esférico e rematou ao lado. Do outro lado, Lourency entrou na área pela esquerda e cruzou para Fujimoto, ao segundo poste, também de baliza aberta, atirar por cima. Era a última chance de fazer andar o marcador, acabando os emblemas minhotos por dividir os pontos.