A figura:
Haghighi: Seguríssimo é o mínimo que se pode dizer de Haghighi. O guardião iraniano travou os remates azadrezados com uma dúzia de boas defesas, a mostrar que tem reflexos rápidos. Bem entre os postes, com alguns voos providenciais, e corajoso e oportuno nas saídas. Acabou por ser batido já nos descontos, depois de ter passado longos minutos num jogo de «10 contra Haghighi». Sozinho não foi capaz de tudo, mas foi capaz de muito.
 
O Momento:
90+9, golo de Carlos Santos: Depois de Haghighi ter travado todas as tentativas dos avançados, já no período de descontos, o defesa Carlos Santos apareceu na área para aproveitar um ressalto de bola entre o central João Pedro e Uchebo e conseguir bater o guardião iraniano, no golo que valeu os três pontos ao Boavista e dá ao Penafiel a quarta derrota consecutiva.
 
Outros destaques:
 
Carlos Santos: Quando o jogo parecia destinado a terminar como um injusto empate, aproveitou um ressalto de bola, e fez o golo que trouxe justiça ao marcador.
 
Brito: Endiabrado. Numa equipa onde sobressai a capacidade física de alguns jogadores, Brito é mais tecnicista, mas foram esses pormenores que o tornaram capaz de passar pelos defesas adversários e criar diversas ocasiões de perigo junto à baliza de Haghighi.
 
Uchebo: Muito dinâmico na área, quer na zona central, quer quando fletiu para o flanco direito. Esteve muito perto do golo por algumas vezes, mas Haghighi não o deixou marcar.
 
Reuben Gabriel: Ainda a entrar nas rotinas da equipa, mas já se nota a marca do internacional nigeriano no meio campo azadrezado. Além da componente física (é um jogador muito possante) tem alguns pormenores técnicos dignos de nota.
 
Aldair: O mais proativo dos avançados do Penafiel. Rematou, por várias vezes, a rasar os postes da baliza de Mika.