FIGURA: Daniel Fernandes

Sofreu cinco golos, mas evitou outros tantos! Nos sofridos, apenas poderá ser colocado em causa o quarto, quando não segurou o remate de Tabata e a bola foi parar aos pés de Aylton Boa Morte, que finalizou com a baliza deserta. As paradas decisivas começaram aos 20 minutos, quando evitou em cima da linha um golo de Jackson Martínez. Mas seria na segunda-parte que estaria mais em evidência, negando o golo a Pedro Sá e a Tabata, na mesma jogada, aos 66’. E, dois minutos depois, a Jackson Martínez, com uma defesa com os pés.

MOMENTO: minuto 38, grande penalidade contra o Nacional.

Mauro Cerqueira foi imprudente e derrubou Paulinho dentro da área. Grande penalidade que o médio brasileiro aproveitou para dar uma possível machadada final nas aspirações madeirenses, colocando o Portimonense com uma vantagem de três golos, ainda antes do intervalo. Os insulares ainda reagiram, marcando um golo anulado a Rashidov e o 3-1 depois válido a Okacha Hamzaoui, mas os algarvios selariam o triunfo.

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OUTROS DESTAQUES

Tabata: voltou a desequilibrar. Em velocidade, teve confiança para partir para cima dos adversários e criar situações aflitivas para a baliza madeirense. Esteve no lance do 4-1, de Aylton Boa Morte, já após ter iniciado a jogada que motivou o cruzamento para o autogolo de Júlio César, no 1-0.

Jackson Martínez: marcou um golo, mas poderia ter faturado mais dois, estatuto impedido por Daniel Fernandes. De calcanhar, assistiu Lucas Fernandes no 2-0, numa exibição completa e como sempre sem virar a cara à luta, apesar das limitações físicas.  

Paulinho: voltou às boas exibições e quando assim é a equipa agradece. Marcou um golo de grande penalidade e teve liberdade, atuando atrás de Jackson Martínez.

Lucas Fernandes: estreia a marcar na Liga, com um bom remate colocado, forte e rasteiro para o 2-0. O médio assinou uma exibição muito completa a meio campo e quase deu a meia dúzia de golos aos algarvios, mas um livre direto, em cima do fim do jogo, bateu no ferro.