O Nacional voltou às vitórias no campeonato ao fim de três jogos na Liga sem vencer e somou três importantes pontos que ajudam o clube a sair dos lugares mais incómodos da tabela. Uma vitória justa da melhor equipa em campo e que contou com a inspiração do jovem ponta de lança Lucas João, autor dos dois golos alvinegros.

Manuel Machado apresentou novidades no onze, com a estreia absoluta do jovem Witi no lugar de Mário Rondón e o regresso ao 4X3X3, com o reforço Tiago Rodrigues a estrear-se a titular.
Mudanças que não impediram o Boavista de marcar aos 3 minutos. Aly Ghazal perdeu a bola em zona perigosa, Quincy, pressionante, recuperou e passou para Leozinho que ainda fora da área rematou colocado, com a bola ainda a tocar em Zainadine antes de entrar na baliza de Gottardi.

A resposta do Nacional aconteceu ao quarto de hora quando Lucas João cabeceou ao poste depois de um bom cruzamento de João Aurélio da direita. O jovem ponta de lança voltou a estar em evidência à meia hora de jogo quando, num novo cabeceamento dentro de área, obrigou Mika a voar para impedir o golo do empate.

E à terceira foi de vez. Dando sequência a uma fase melhor jogo dos madeirenses, Tiago Rodrigues cruzou da direita e Lucas João, agora sim, saltou melhor do que os defesas do Boavista e conseguiu cabecear com sucesso para o fundo das redes de Mika.

Antes do intervalo, o Nacional voltou a mandar uma bola ao poste, agora num canto de Christian, com Mika ainda a tocar na bola.

No recomeço do jogo, na segunda parte, já não subiu ao relvado o jovem Witi que saiu para entrar Willyan, mas quem começou por criar perigo foi o Boavista numa jogada rápida do Boavista que terminou com  um remate de Zé Manel ao lado do poste esquerdo de Gottardi.

Aos 56 minutos, flash-back na Choupana. Tiago Rodrigues cruzou da direita e Lucas João cabeceou entre os centrais do Boavista, levando a bola para o fundo das redes de Mika que nada podia fazer. Tudo igual ao lance do primeiro golo. Os mesmos protagonistas e um golo obtido exatamente da mesma forma!

Mas aos 68, o Nacional passou a jogar com 10. O árbitro Jorge Ferreira castigou uma entrada de Willyan sobre Carlos Santos com um cartão vermelho direto, e o Boavista arriscou mais. Petit colocou mais um ponta de lança, o camaronês Pouga, e abdicou de um dos médios mais defensivos.

Mas de nada serviu. O Nacional conservou bem a vantagem e perto do fim podia mesmo ter feito o 3-1 num lance de Marco Matias.