Figura do jogo: Corona 

O extremo mexicano não esteve tão irrequieto como é costume, mas nem por isso deixou de ser decisivo e deixar a sua marca nos dois golos mais importantes do FC Porto: no segundo, serviu Óliver com muita assertividade; e depois assinou o terceiro que acabou por sentenciar a partida.           

Momento: 59’, Acrobacia mexicana 

O 3-0 do FC Porto, anotado por Jesús Corona pouco depois do intervalo, dissipou as poucas dúvidas que subsistiam quanto à possibilidade de o Nacional voltar a entrar na discussão do resultado. A finalização do mexicano, de forma acrobática, acabou com o jogo e deixou os madeirenses com muito menos capacidade de reação.  

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Outros destaques:

Otávio: se tivesse marcado um golo, o que esteve para acontecer, teria rivalizado com Corona quanto à figura do jogo. O médio brasileiro esteve muito interventivo, tanto a defender como a atacar, revelando-se muito lesto e assertivo a soltar o esférico e quase sempre com grande perigo.  

Alex Telles: o lateral brasileiro abriu o caminho para a goleada, com um golo de belo feito marcado através de cobrança de livre direito. Mas não se ficou por aqui em termos de apoio ao ataque. Sempre bem posicionado e rápido, defendeu sempre bem, e atacou na mesma medida, com cruzamos sempre perigosos, sobretudo de bola parada.

Daniel Guimarães: o guardião do Nacional encaixou mais quatro golos e vai terminar a I Liga como o mais batido. Mas como a justiça é sempre devida, Daniel voltou a ser um dos melhores em campo na equipa do Nacional. Sem culpas na goleada, nem tão poucos nos muitos golos sofridos esta época, 

Alhassan: tarde para esquecer do médio nigeriano. Fez a falta que originou o primeiro golo dos portistas; perdeu a bola que está na origem do segundo; e depois cometeu a grande penalidade que fechou a goleada.