Segundo round, os mesmos ingredientes, mas sem o mesmo tempero. Depois do embate da Supertaça, Sporting e Sp. Braga voltaram a medir forças e os leões, e Rúben Amorim, voltaram a sorrir. Triunfo leonino na pedreira (1-2), o mesmo resultado, em jogo da segunda jornada da Liga.

Jovane e Pote foram os obreiros da conquista da Supertaça ao apontar golos da equipa de Alvalade, voltaram a ser os protagonistas – os ingredientes – desta noite no municipal bracarense a apontar os golos com que os leões derrotaram os bracarenses.

O Sporting mostrou ser uma equipa mais competente, mais sólida e, sobretudo, com processos de jogo mais definidos. A equipa de Rúben Amorim acabou o encontro em inferioridade numérica, devido à expulsão de Matheus Reis, mas aguentou-se, controlou o ímpeto e somou a terceira vitória da época.

Sem o sal, mas com Jovane…

O jogo desta noite não teve, então, o mesmo sal do embate da Supertaça. Foi mais molengão, com menos risco e sem o mesmo nervo de parte a parte. Afinal, não havia um troféu em disputa.

Cruzamento aqui, tentativa de rasgo ali, um remate do meio da rua acolá e um duelo mais musculado por entre outro a destoar. Nem Sporting nem Sp. Braga ousaram arriscar em demasia, privilegiando a organização.  

Estava mais tranquilo o Sporting, perante um Sp. Braga sedento de agradar a uma pedreira que vários meses depois voltou a ter adeptos (7009 espectadores). Terá pago a ansiedade. Entre as diferenças para o jogo de Aveiro, sobrou um aspeto similar.

Jovane Cabral. O extremo voltou a marcar, fazendo o Sporting ir para o intervalo em vantagem. Cruzamento de Esgaio na quina da área, ao segundo poste Jovane ganhou a Fabiano e cabeceou cruzado para fora do alcance de Matheus.

E Pote.

A resposta do Sp. Braga saiu de imediato. Muita classe de Fábio Martins, remates de letra e habilidades a preparar o tiro ao alvo: a baliza de Adán. Nota artística que, contudo, não teve sequência no que à eficácia diz respeito.

Uma resposta enérgica e reativa, com coração e sem cabeça. A cabeça que o Sporting teve logo aos cinco minutos da segunda metade do encontro. Troca de bola com critério, progressão no terreno e Jovane a deixar para o remate de Pote. Disparo cruzado, já no interior da área, para o fundo das redes.

Parecia resolvido o encontro, as intenções de reagi do Sp. Braga ficaram severamente feridas. Mas, o alento pela expulsão de Matheus Reis, a dez minutos dos noventa, deu uma nova réstia de esperança ao conjunto de Carvalhal.

Ameaçou reentrar na discussão do jogoo Sp. Braga, e conseguiu-o já nos descontos com uma cabeçada fulminante de Abel Ruiz. Aguentou o assalto final o Sporting, com sofrimento, e segurou os três pontos. Sai de um terreno tradicionalmente complicado com os três pontos.