Trabalho. Foi uma das palavras mais ditas por Luís Castro durante a apresentação como treinador do Rio Ave. O antigo técnico do FC Porto B acha que «não há mais nada» que possa fazer na vida do que trabalhar e que a partir daí virão os resultados.

Questionado diretamente sobre os objetivos para a época, deixou uma tirada curiosa. «Gostaria muito de ser campeão, mas à partida não poderemos ser, dada a diferença pontual e, sobretudo, de investimento», atirou.

Mais a sério, acrescentou: «Só poderemos trabalhar, trabalhar e tentar ganhar o próximo jogo. Podíamos estar aqui a tarde toda a falar, mas o que adianta é trabalho. Podemos traçar objetivos e vamos certamente traçá-los e um dos objetivos que gostaria de atingir era colocar a equipa nos oito primeiros lugares.»

Luís Castro abordou ainda o jogo frente ao Sporting, que foi a melhor amostra de Nuno Capucho na equipa de Vila do Conde.

«São situações no futebol muito difíceis de repetir. Podemos colocar a mesma equipa oito dias depois e dar um dia negro. Se é barómetro para nós é sinal que a equipa pode atingir aquele nível. Gostaríamos muito que aquele jogo se repetisse, mas o que nos deve preocupar, no momento, é colocar a equipa com estabilidade emocional», destacou.

Por fim, o técnico salientou que qualquer resultado nunca será obra apenas sua. «É resultado de uma equipa técnica», frisou.

«Não entendo que um objetivo seja alcançado por um treinador ou por dois ou três jogadores. Acredito no coletivo, na competência dos jogadores e da equipa técnica», finalizou.