A FIGURA

Guedes, a ressuscitar o Rio Ave das cinzas
Foi a última carta lançada por Pedro Martins, mas revelou-se a mais valiosa. Entrou quando o cenário era francamente desanimador para os vila-condenses (perdiam por 3-1), mas mexeu com o jogo. Esteve intimamente ligado ao golo ao 3-2, com um cruzamento desviado por Gonçalo Brandão para a própria baliza e deu o melhor seguimento a um cruzamento de Héldon da esquerda, fixando o resultado em 3-3.
 
O MOMENTO

Guedes a fazer lembrar João Vieira Pinto
Depois de ter estado praticamente fora da discussão do jogo, o Rio Ave recuperou muito graças ao ex-jogador do Penafiel conseguiu revolucionar o jogo. Depois de ter estado intimamente ao golo que ressuscitou a equipa de Pedro Martins, fez o 3-3 numa excelente execução técnica de cabeça. Um salto de peixe com muita nota artística, naquele que terá sido o melhor momento da tarde.
 
OUTROS DESTAQUES:
 
Carlos Martins: está a ter um início de temporada diabólico, com três golos em três jogos oficiais. Acabou por sair na segunda parte, mas com missão cumprida (e de que maneira!). Voltou a marcar, de penálti, fez a assistência para o primeiro golo do Belenenses e ainda foi dele o canto que originou o segundo golo dos azuis do Restelo, apontado por Rúben Pinto.

Sturgeon: foi um dos melhores do Belenenses na primeira parte, com diagonais muito perigosas. Aos quatro minutos, só não marcou porque Cássio estava atento e defendeu para canto. Ainda na primeira parte, voltou a testar os reflexos do guarda-redes do Rio Ave, com um remate forte de fora da área. Acabou por descer de rendimento com o avançar do jogo.
 
Héldon: entrou na segunda parte quando o Rio Ave já perdia por 3-1, mas ainda foi a tempo de mostrar os atributos que o fizeram ser contratado pelo Sporting há duas temporadas. O cabo-verdiano imprimiu, a espaços, a velocidade que faltava ao flanco esquerdo e assistiu Guedes para o golo do empate.