Jogo animado, intenso, com várias oportunidades de golo, mas só resolvido no final. O Estoril saiu vencedor com uma cartada saída do banco para resolver a partida perto do final depois de Mika ter negado várias vezes o golo à equipa da casa.

O Estoril entrou com maior iniciativa e Mendy com instruções para jogar bem perto de Léo Bonatini tendo os avançados da equipa da casa também liberdade para trocarem de posições no sentido de escaparem às marcações dos visitantes.

Aí surgiu a primeira ocasião de golo, com Mendy a obrigar Mika a uma defesa muito apertada

Mas o Boavista foi acertando essas mesmas marcações povoando o meio-campo e deixando Iriberri em cunha, com os extremos a ficarem com a missão de trocarem as ideias aos canarinhos, sendo o povoamento feito em dupla Idriss/Tahar.

As duas equipas acabaram por ir encaixando no duelo tático e o resultado foi que as oportunidades de golo no primeiro tempo foram (muito) escassas. Anderson Carvalho beneficiou de um ressalto para que o seu remate obrigasse Kieszek a uma defesa muito difícl, de recurso, para canto. Estava-se a chegar à meia hora de jogo.

Já perto do intervalo, foi Bonatini a dispor da grande ocasião da primeira parte, numa jogada individual. O avançado do Estoril fura a barreira defensiva dos axadrezados com um slalom em grande estilo passando por três adversários, mas, quando consegue ficara cara a cara com Mika, atirou ao lado da baliza do Boavista.

O Estoril abriu a segunda parte como começou, a criar ocasiões de golo. E criou-as aos pares. Em sucessão, logo após o reatamento, Gerso teve um remate desviado e Filipe Augusto permitiu a defesa de Mika ao seu cabeceamento. A chegar à hora de jogo, mais uma dupla de oportunidades.

Mendy cabeceou em grande estilo, mas Mika esticou-se e ainda desviou a bola contando com a ajuda do poste para afastar a bola da sua baliza. Logo depois, o guarda-redes do Estoril ia borrando a pintura deixando escapar a bola depois de uma defesa aparentemente fácil a um cabeceamento de Filipe Augusto, que podia ter sido mais forte...

Sánchez foi obrigado a mexer na sua equipa, pois os canarinhos dominavam e criava. Só não concretizavam. Mas fê-lo mais para refrescar o flanco direito do que para alterar tracticamente... Saiu Renato Santos, entrou Luizinho.

Fabiano Soares respondeu pouco depois na tentativa de melhorar também o seu lado direito entrando Dieguinho para o lugar de Feilipe Augusto. Mas, na luta das substituições, foi Marion quem foi a cartada decisiva. Já depois de Sánchez ter feito entrar Uchebo, quando o Boavista já tinha equilibrado e arriscava mais.

Marion deu o safanão no jogo a que faltavam os golos para a Equipa do Estoril, a que, verdadeiramente, tinha criado as grandes ocasiões para marcar. E que Mika tinha conseguido evitar. Acabou aí a resistência do Boavista, sem poder fazer mais quando o golo aconteceu. Faltavam três minutos para acabara a partida. E ficou fechado o resultado.