* com Roberto Rivelino

A figura: Douglas Jesus

Duas grandes defesas, complementadas pela ajuda da trave e do poste e dois golos negados a Maxi Pereira fizeram dele o jogador em maior destaque na partida. A sua última intervenção destacável mostrou grande qualidade ao recuperar de um cruzamento interceptado por si.

Momento: Jonas atirou ao lado.
Minuto 33. Numa jogada bem construída entre Salvo e Maxi, Moreno intrometeu-se e acabou por devolver a bola ao uruguaio. Este cruzou atrasado para Lima, que entregou o golo a Jonas... que rematou para fora. Foi a chance mais clara de golo.

Outros destaques

Otávio: boa primeira parte, apesar de dois lances em que pecou pela decisão precipitada. Arrancou o amarelo a Maxi Pereira e Fejsa e recebeu ele próprio a cartolina amarela após simulação. Irrequieto, causou mossa a vários rins no meio-campo encarnado e alimentou vários lances de Ricardo Valente. Saiu aos 79 minutos sob forte aplauso.

Joao Afonso: defesa-central interventivo, cortou varias bolas na sua imediação. O seu posicionamento certo fez com que estivesse em evidência ao interceptar vários cruzamentos das laterais e interceptar as ameaças de bola parada.

Ricardo Valente: atrevido e arrojado, provocou dissabores a Maxi Pereira. Criou desequilíbrios com a bola nos pés e ainda tentou, sem grande sucesso, a felicidade por duas vezes. Um cruzamento seu provocou a melhor intervenção da partida a Júlio César.

Eduardo Salvio: criou bastante perigo nas duas partes e teve pulmões para correr durante o jogo todo. Raramente perdeu a bola em drible, sendo o fio condutor das jogadas de maior perigo encarnado.

Nico Gaitán: com toques curtos de classe ou em bolas longas, o argentino foi uma tormenta para Nii Plange. Tentou a sua sorte perto do final e foi o elemento-chave no processo ofensivo, tal como Salvio.