7 de novembro de 2010. Há cinco anos. Rúben Neves está nesse jogo, mas numa função diferente. É um dos muitos apanha-bolas no relvado do Dragão. Tem 13 anos e joga nos iniciados dos azuis e brancos.

O momento não lhe sai da cabeça. Rúben, agora um dos capitães do FC Porto e o mais jovem de sempre a envergar a braçadeira num jogo da Liga dos Campeões, recorda-o à margem da apresentação de umas chuteiras de uma conhecida marca desportiva.

«Esse foi o jogo que mais me marcou. Para mim e para a minha família, isto [a ascensão dentro do FC Porto] é tudo uma enorme felicidade».

Essa felicidade permite-lhe fazer uma espécie de jura de fidelidade. Rúben garante não estar interessado em sair tão cedo do clube que representa.

«Estou só focado no FC Porto e em ganhar títulos com o meu clube do coração. Se é possível um jogador da formação fazer toda a carreira no mesmo sítio? Claro que sim, acredito nisso».  

Rúben Neves é o jogador das camadas jovens do FC Porto que mais facilmente se impôs no plantel sénior. Mas há mais com condições para isso, refere o próprio.

«O André Silva e o Francisco Ramos têm muito valor. E há outros».