A pedreira abanou; os Guerreiros estiveram irreconhecíveis e deram uma parte de avanço ao Nacional, mas a reação fortíssima no arranque da segunda parte, com três golos em nove minutos, confirmou o bom momento de forma da equipa de Sérgio Conceição.

O Sp. Braga venceu o Nacional da Madeira por três bolas a uma e está a morder os calcanhares ao Sporting, que joga apenas este domingo. O Nacional da Madeira, que tem um registo pouco abonatório na cidade dos arcebispos até começou por controlar as operações, mas não resistiu à investida bracarense do segundo tempo.

O regresso de Rúben Micael, que cumpriu castigo na última jornada, foi a única alteração operada por Sérgio Conceição em relação ao último jogo. Já Manuel Machado não pôde contar com o castigado Gomaa, e perdeu Rondón à última da hora. Uma síndrome gripal impediu o venezuelano de ser uma das unidades do ataque da equipa insular.

Primeira parte com ascendente do Nacional

Tiago Rodrigues pôs o Municipal de Braga em sentido , quando estavam cumpridos 22 minutos de jogo. Abriu o ativo e colocou o Sp. Braga em desvantagem em sua casa, cenário pouco habitual esta época. O médio culminou em golo uma transição rápida bem delineada pelos insulares, que começou numa recuperação e bola de Aly Ghazal e terminou com um remate forte e colocado de Tiago Rodrigues.

Resultado algo inesperado, mas sem motivos para contestação. O Nacional foi mais audaz, mais incisivo na abordagem aos lances e, consequentemente, apareceu mais vezes junto da área de Matheus. Criou lances de perigo, conquistou uma série de pontapé de cantos e demonstrou enorme personalidade.

Atributos que faltaram do outro lado. O Sp. Braga voltou a evidenciar uma face pálida e apresentou um futebol parco em criatividade, que já havia ficado patente nas recentes receções ao Moreirense e ao Arouca. O máximo que os Guerreiros conseguiram foi arrancar um coro de assobios aos adeptos que salpicaram de vermelho o cinzento da pedreira.

Guerreiros transfigurados no segundo tempo

A entrada para a segunda parte foi diferente. O chã do intervalo transfigurou o Sp. Braga, provocou uma reação na equipa de Sérgio Conceição e assistiu-se a um massacre dos homens de vermelho, tendo como alvo a baliza do Indefeso Rui Silva.

Foram necessários apenas cinco minutos para Pedro Santos tirar da cartola um cruzamento / remate que apenas parou no fundo das redes. Livre cobrado de forma venenosa, a passar por toda a gente sem desvios, carimbando o empate. Sem tempo para respirar, o sentido único do encontro proporcionou a Rúben Micael a cambalhota completa no marcador. Oportuno, o médio ressacou uma defesa incompleta de Rui Faria a remate de Zé Luís.

Salvador Agra, a opção de Sérgio Conceição ainda na primeira parte para mudar o rumo dos acontecimentos, confirmou o triunfo com um livre direto superiormente cobrado, ao ângulo superior esquerdo e sem hipóteses para o guarda-redes da equipa insular.

A história do encontro terminou. O Nacional entrgou as armas, viu-se a perder por dois golos de diferença e ficou reduzido a dez unidades no lance do terceiro golo, aos 59 minutos.

Jogo de extremos. As duas equipas apresnetaram-se de forma distinta em cada uma das partes. Os Guerreiros voltaram anão ser condizentes, mas somaram o quarto triunfo consecutivo. O Rival V. Guimarães já aprece a seis pontos no retrovisor e o Sporting está, à condição, a apenas um ponto. Travão na recuperação do Nacional, que ameaçou surpreender no Minho.