Sucessor de Luís Freire, Manuel Machado foi apresentado esta terça-feira como novo treinador do Nacional, ele que está de regresso ao clube madeirense.

«É um regresso a um espaço regional pelo qual tenho grande afeto, a uma coletividade que tive o privilégio de servir no passado, em três momentos diferentes, com um balanço geral que penso que foi positivo e será isso que justifica, de alguma maneira, o convite agora endereçado», começou por dizer, citado pela Lusa.

O treinador de 65 anos assume, naturalmente, que regressa ao Nacional com o objetivo de permanecer na I Liga, o que espera que «venha a ser uma realidade».

Ainda assim, Manuel Machado diz ter a «consciência que o bem e o mal que acontece neste fenómeno, acontece pela convergência de um conjunto de fatores, não apenas por um fator único» e sublinha que «sozinho nada resolverá».

«A minha vinda vem no sentido de fazer parte dessa solução e que o problema seja resolvido», afirmou.

«Em 2012/13, quase numa situação semelhante, embora na altura com mais tempo para a resolver, substituí um treinador nesta casa e as coisas resolveram-se positivamente nessa altura. Espero dar o meu contributo para dar solução ao problema que vivemos. Não é um problema simples, até porque está muito curto em termos de calendário. É um problema que pertence ao Nacional, mas também a mais oito equipas que estão numa franja pontual muito estreita», lembrou.

O antigo técnico do Berço, do Campeonato de Portugal, opinou que o Nacional «tem um quadro de jogadores equilibrado, que permitem, com algum engenho, e no que é controlável, melhorar o seu rendimento», e garantiu que não vai fazer nenhuma revolução nada, mas sim «ajustar alguma coisa». «Há ferramentas que permitem fazer alguma coisa mais em termos de rendimento e pontuação», atirou.

Manuel Machado vai orientar o Nacional, atual penúltimo classificado da Liga, pela quarta vez na carreira.