Figura: Zé Luís
Relegou Éder para o banco de suplentes e a verdade é que justificou a aposta de Sérgio Conceição. De remate fácil, impressionou pela capacidade física e pela disponibilidade que entregou ao jogo. Visou a baliza de Cássio de todas formas, com ambos pés e de cabeça, mas não estava conseguir aquilo que fez na última jornada na Choupana, ou seja; marcar. Só lá foi de grande penalidade, à passagem da hora de jogo. Teve frieza para mandar a bola para um lado e Cássio para o outro e ainda serviu Pardo para o terceiro golo da equipa minhota. Um golo e uma assistência coroada com uma salva de palmas quando foi substituído.

Momento: golo de Zé Luís
Um Rio Ave em inferioridade numérica estava a ser suficiente para evitar que a supremacia bracarense se traduzisse em golos. O enguiço foi quebrado quando estava jogada uma hora. O centro de Djavan foi intercetado pela mão de Ukra e Bruno Esteves apontou para a marca dos onze metros. Castigo máximo que Zé Luís transformou, abrindo assim caminho ao triunfo arsenalista.

Negativo: expulsão de Boateng
O jogo ainda estava no seu início, quando numa das primeiras tentativas de soltar o Rio Ave da pressão inicial do Sp. Braga Boateng saltou com André Pinto deixando o defesa arsenalista pregado ao relvado. Numa primeira instância nada foi assinalado, mas Bruno Esteves acabou por assinalar falta e expulsar com vermelho direto o avançado do Rio Ave. Decisão exagerada e excesso de zelo do juiz do encontro, que descaracterizou o jogo ainda antes de cumprido o primeiro quarto de hora.

OUTROS DESTAQUES:

Prince e Marcelo
Dois bombeiros de serviço no eixo da defesa do Rio Ave. Com trabalhos redobrados pela frente, tentaram tapar os caminhos da baliza de Cássio sempre com uma grande alma e com uma entrega assinalável. Fica na retina o corte de Prince, à entrada de pequena área, quando Rafa estava na cara de Cássio e já tinha armado o remate.

Pardo
Foi arredado da convocatória, depois sentou-se no banco de suplentes. O colombiano voltou na noite deste sábado às primeiras opções voltou a deixar o perfume do seu futebol no relvado do Municipal de Braga. Fechou a contagem ao apontar o terceiro golo, dando brilho a uma exibição com uma mão cheia de rasgos interessantes no lado direito do ataque.

Tarantini
A exibição personalizada do costume, acrescida de um espírito de superação e de sofrimento superior ao normal. Desde cedo foi obrigado a encostar-se à defesa, quase que desempenhando o papel de central. Não virou a cara à luta.

Danilo
Apresentou-se à pedreira, jogando pela primeira vez em casa depois de já ter estado em evidência diante do Nacional. A impressão que deixou foi positiva. De processos simples, mas assertivos e pragmáticos, o jovem médio brasileiro foge ao estereótipo de jogador brasileiro e revela uma capacidade tática surpreendente para a tenra idade.