A FIGURA: João Vigário

O lateral português fez um jogo interessante, muito vocacionado para o ataque, mas sem descurar em demasia as tarefas defensivas. Esteve envolvido em alguns dos lances mais perigosos para a defensiva tondelense, logo à partida com a assistência para o primeiro golo.

O MOMENTO: 34 segundos

Foi o golo mais rápido da presente edição do campeonato. Numa jogada bem conseguida e quase sempre ao primeiro toque, que passou por Júlio César, Camacho e Vigário, antes de chegar a Rúben Micael, que abriu o ativo. Um golo pleno de oportunidade que facilitou a vida para o Nacional, deixando a equipa em vantagem praticamente desde o apito inicial.

OUTROS DESTAQUES

Júlio César: a par de Vigário, foi um dos melhores jogadores do Nacional. Não esteve livre de cometer alguns lapsos, um dos quais por pouco não resultou no golo do empate. Mas o central brasileiro recuperou bem e esteve quase sempre bastante seguro. Terminou o jogo com a braçadeira de capitão.

Rúben Micael: começou bem, logo a marcar, mas ainda assim, nem sempre o jogo lhe correu de feição. Contudo, e apesar de algumas falhas em passes aparentemente fáceis, o médio madeirense compensou com a atitude característica. Exemplo disso foi a sua última ação no jogo: já lesionado, correu para dar opção de jogada a um companheiro e lançou o ataque para o segundo golo.

Jaume: o médio espanhol foi o pêndulo do Tondela, e uma das melhores unidades da sua equipa. Atento e eficaz nas transições, revelou bom posicionamento e visão de jogo.

Murillo: um autêntico ‘globetrotter’, o avançado fez várias posições, desde os flancos ofensivos, tanto na esquerda como na direita, passando pelo meio e até como defesa esquerdo. Foi responsável por várias jogadas que puseram em sentido a defesa madeirense, sobretudo no primeiro tempo.