A figura: Brahimi
O jogador nascido em Paris pintou o arco do (difícil) triunfo portista em Aveiro, diante do Tondela. Um golo para ver e rever, que valeu por toda a (fraca) primeira parte. O argelino – que começara no flanco esquerdo onde o espaço lhe foi muito limitado – surgiu na direita a trabalhar bem sobre um defesa contrário e, de pé esquerdo, fez a bola entrar ao ângulo da baliza de Cláudio Ramos. Tirando esse momento sublime, o argelino fez uma partida bem distante da qualidade que já evidenciou. Mas o golo fez valer a noite gelada que se sentiu em Aveiro.
 
O momento: Casillas «bloqueia» reação tondelense
Depois de ter saído da partida diante do Dínamo Kiev como um dos réus portistas, o «portero» castelhano segurou a vitória do dragão ao suster uma grande-penalidade cobrada pelo compatriota Salva Chamorro. Voltou a ser herói, numa noite em que quase não teve trabalho. 

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Outros destaques:
 
Oto’o
Sempre ligado, o lateral gabonês. Defensivamente «obrigou» Brahimi a mudar-se para o flanco contrário para aparecer no jogo, e as suas arrancadas causaram os maiores calafrios à defensiva portista. Bem auxiliado nas tarefas defensivas por Edú Machado, com quem disputa o lugar habitualmente.
 
Herrera
Após mais de dois meses de ausência em partidas do campeonato – não jogava desde a visita ao Moreirense, na 6.ª jornada –, o mexicano esteve longe de assumir a importância que já teve na equipa. Bem nas compensações defensivas, o camisola 16 levou os adeptos ao desespero com a quantidade de maus passes, muitos deles até sem ter grande pressão contrária.
 
Insatisfação dos adeptos
Cantaram, apoiaram, gritaram e… perderam a paciência. Na antevisão da partida, Lopetegui afirmou que «os adeptos são soberanos». Pois bem, apesar da vitória, os aficionados portistas mostraram-se descontentes com a fraca qualidade do futebol praticado no Municipal de Aveiro. Contestaram o treinador, mas também «puxaram as orelhas» aos jogadores. «Joguem à bola», foi o recado repetido.