O Sp. Braga está instalado no terceiro lugar, fugindo ao V. Guimarães e arredando o FC Porto do pódio. É com esse estatuto que os arsenalistas se deslocam ao Dragão na próxima jornada, fruto do triunfo robusto (6-2) sobre o Feirense no jogo de encerramento da 11ª ronda da Liga.

A equipa de Santa Maria da Feira até entrou de forma destemida na Pedreira, mas sucumbiu perante um Sp. Braga letal e com a pontaria afinada dos homens da frente. Rui Fonte e Wilson Eduardo bisaram no encontro, Hassan e Ricardo Horta fecharam as contas. Rosic fez um autogolo que ainda deu esperança ao Feirense, enquanto que Platiny fez o segundo quando o jogo já estava resolvido.

FILME E FICHA DE JOGO

A exibição bracarense primou pela consistência, sem o brilhantismo esperado pelos adeptos, mas de extrema eficácia e com um pragmatismo assinalável a manter a Pedreira inviolável naquele que terá sido o triunfo mais simples dos arsenalistas em casa esta época.

Primeira parte frenética

O encontro começou animado no municipal bracarense com as redes a abanar logo nos minutos iniciais. Semedo ainda introduziu a bola na baliza do Sp. Braga, aproveitando uma fífia do guarda-redes Marafona, mas a bandeirola estava levantada sancionando posição irregular do médio do Feirense.

Na resposta, o Sp. Braga pôs-se em vantagem. Wilson Eduardo galgou metros em direção à área perante o recuo de Vítor Bruno, rematando depois com estrondo ao poste da baliza de Vaná. Na recarga Rui Fonte adiantou os arsenalistas no marcador.

Sol de pouca dura, o Feirense empatou apenas quatro minutos depois num lance infeliz de Rosic ao desviar a bola de Marafona na sequência de um cruzamento da esquerda de Vítor Bruno, deixando antever um jogo aberto e com incerteza até ao final.

DESTAQUES DO SP. BRAGA-FEIRENSE

Contudo, o Sp. Braga fez o segundo aos 22 minutos, partindo para um triunfo confortável. Hassan meteu a cabeça a um cruzamento venenoso do inspirado Wilson Eduardo, fazendo o terceiro golo no espaço de catorze minutos. Perto do intervalo o marcador desnivelou-se com o segundo de Rui Fonte, a levar a equipa de Peseiro com uma vantagem de dois golos para o intervalo.

Wilson mata o jogo e brilha

O Feirense voltou a prometer no segundo tempo, Karamanos esteve na cara de Marafona logo nos instantes iniciais, mas rematou por cima quando podia ter feito claramente mais. Sinal de que o jogo estava vivo, o Feirense não se dava como derrotada e mostrava argumentos para poder incomodar.

Wilson Eduardo não foi na onda dos «fogaceiros» e em cinco minutos apontou dois golos sentenciando o encontro. Paulo Monteiro puxou Hassan na área, dando a origem a uma grande penalidade que o extremo converteu sem mácula. Bola batida de forma seca para um lado, guarda-redes para o outro. Se duvidas houvessem, Wilson bisou na partida fazendo o seu sexto golo da época ao corresponder de primeira a um cruzamento açucarado de Ricardo Horta da esquerda.

Ricardo Horta fechou a contagem, depois de também ele ter feito duas assistências, com um golo oportuno. Pelo meio o Feirense ainda reduziu a desvantagem, fazendo o 5-2, mas não teve estofo para mais, prolongado a série de maus resultados.

A Pedreira eclodiu, desta vez os assobios não se fizeram sentir e a goleada e consequente ultrapassagem ao FC Porto antes da visita ao Dragão serve como chá da paz entre Peseiro e os adeptos que esperaram pelo apito final para cantar em uníssimo numa mensagem de confiança à equipa.