Pedro Proença reiterou este domingo que as suas expetativas para o futuro centram-se em ser eleito para o Comité de Arbitragem da UEFA, em representação do futebol português, desmentindo o interesse em qualquer outro cargo.

«É nesta candidatura que tenho, única e exclusivamente, o meu foco, pois, a ser bem sucedida, contribuirá para o bem do futebol português», destacou Pedro Proença num comunicado enviado à imprensa.

Sobre as notícias que atribuíam ao antigo árbitro a possibilidade de se candidatar a «diversos cargos na esfera desportiva» da federação e da liga, Pedro Proença relembrou que os dois organismos em causa «têm órgãos sociais legalmente eleitos e em legítimo funcionamento».

«No caso da FPF, esta direção está mandatada até 2016, enquanto, na Liga de Clubes, o próximo ato eleitoral está previsto para o ano de 2018. Os elementos que constituem as direções, legitimamente eleitas (...) têm feito, até ao momento, um trabalho digno e de merecido respeito», frisou o antigo árbitro.

Pedro Proença, que em 2012 apitou as finais da Liga dos Campeões e do Europeu, garantiu que não foi convidado por «nenhuma associação, clube, conselho de arbitragem ou outro organismo (...) para qualquer função desportiva».

«Que não se confundam as homenagens públicas de reconhecimento que recentemente tenho sido alvo, por parte de associações, clubes, conselhos de arbitragem, entre outras entidades, com quaisquer pretensões, minhas ou de quem as realiza, de aceder a um lugar de dirigente desportivo», reforçou.

O árbitro de Lisboa, que anunciou o abandono a 22 de janeiro, iniciou-se na arbitragem em 1998 e despediu-se após 16 anos de carreira, tendo arbitrado pela última vez a 20 de dezembro, no jogo de atribuição do terceiro lugar do Mundial de clubes, em Marrocos.