Armando Evangelista, treinador do Arouca, em declarações na sala de imprensa do estádio do Famalicão, após o nulo contra o Famalicão, em jogo da 20.ª jornada da Liga:
«Foram duas partes distintas. Se na primeira parte, tivemos algumas dificuldades em ligar o jogo para sair e chegar à área do Famalicão, a segunda parte foi completamente diferente. Os ajustes que fizemos ao intervalo resultaram. Começámos a dominar o jogo, a ter mais jogo interior e mais largura. Conseguimos circular mais ráido e ganhámos a primeira e a segunda bola. Chegámos à baliza adversária com mais perigo.
Na segunda parte controlámos o jogo com bola e chegámos mais vezes e com mais qualidade à baliza adversária. Na nossa melhor fase, nos últimos 15 minutos, perspetivava-se que poderíamos levar mais qualquer coisa do jogo. Foi pena termos ficado com menos um jogador devido à lesão do Oday. Sentia-se que o Famalicão não estava confortável no jogo, surge a oportunidade do Arsénio que intranquilizou ainda mais o Famalicão. Foi pena não termos contado com onze jogadores na reta final.
São dois jogos fora de casa nos quais somámos quatro pontos em campos muito complicados. Acaba por ser positivo. Em comparação com a primeira volta, já temos mais um ponto. Queremos fazer melhor do que o que fizemos na primeira volta e este é o caminho. Apesar de a nossa ambição ser outro, saio satisfeito com o ponto pelo que se passou.
Quem não sofre golos está mais próximo de ganhar. A equipa demonstrou que está coesa nesse capítulo e não me recordo de uma defesa do Braga no jogo. Em relação ao Thales não jogou porque o Esgaio mereceu jogador. O Esgaio tem trabalhado muito e não tem facilitado a vida ao Thales. Hoje foi opção.»
[Chegadas do Alan Ruiz e do Wellington Nem]:
«Vou dizer o que espero que possam acrescentar. A intenção era de acrescentar e dotar o plantel de maior equilíbrio e experiência. Só o futuro dirá o que vão trazer. Vão ter de trabalhar porque os que cá estão são gente de trabalho e muito séria. Não têm nada adquirido. Têm de trabalhar para demonstrar que merecem jogar no Arouca. Se assim for, seremos felizes. Tudo dependerá deles. Os que cá estão têm feito um bom trabalho e quem chega têm de correr de atrás.»