Figura: Óscar Barreto

Os melhores lances de ataque do Rio Ave no primeiro tempo tiveram o colombiano como protagonista. Ora a servir os seus colegas, como foi o caso do cruzamento para Guedes aos 20’, ora a surgir em zonas de finalização. Merece o destaque por nunca se ter escondido do jogo quando o Rio Ave mais precisava. Para além disso, conseguiu, num momento de inspiração, abrir o marcador. Uma boa exibição de um jogador interessante.

Momento: minuto 68, altruísmo de Rúben Ribeiro permite a Guedes matar o jogo

O Rio Ave já vencia pela margem mínima, mas não estava confortável no jogo. Até que, Chico Geraldes arrancou e deixou vários adversários para trás antes de servir Rúben Ribeiro. Na cara de Ricardo Ferreira, o número 10 foi altruísta e tocou ao lado para Guedes que só teve que encostar para a baliza deserta.

Outros destaques:

Rúben Fernandes:

Exibição decisiva para o nulo que se verificava ao intervalo. Sempre concentrado e bem posicionado, limpou inúmeros lances de ataque do Rio Ave. Praticamente insuperável pelo ar, revelou grande capacidade de desarme. Destaque para o corte absolutamente decisivo a impedir que Barreto ficasse na cara de Ricardo Ferreira. Na etapa complementar fez o mesmo com Guedes a ser a vítima do acerto defensivo do jogador algarvio.

Wellington:

Velocidade e capacidade técnica são as principais características deste brasileiro recrutado ao Penafiel. Várias foram as vezes em que ultrapassou o estreante Bruno Teles e ganhou a linha do fundo. Porém, foi de cabeça que surgiu a melhor ocasião do Portimonense no jogo, mas o ferro da baliza de Cássio evitou o golo.

Geraldes:

Arrancadas impressionantes e lampejos de classe de um jogador que faz da inteligência a principal arma do seu jogo. Em constante procura de espaços nas costas de Pedro Sá, o médio mais defensivo dos algarvios, fartou-se de servir os seus companheiros com passes deliciosos. Nota também para a tentativa de chapéu falhada logo aos seis minutos.

Tabata:

O Portimonense canaliza praticamente todo o seu jogo ofensivo pelos corredores laterais e vive muito dos rasgos e da velocidade que o brasileiro e Wellington protagonizam. E Tabata sente-se confortável. Muito solicitado pelos companheiros, sobretudo na etapa complementar, tirou inúmeros cruzamentos que nunca foram aproveitados da melhor maneira.

Rúben Ribeiro:

É um génio com a bola nos pés. Mas também é, diga-se, um jogador inconstante. Por exemplo, esta noite passou meia parte alheado do jogo para arrancar para uma segunda metade de grande nível. E o Rio Ave cresce quando Rúben pega no jogo. Altruísmo e frieza na hora de servir Guedes para o golo que selou o triunfo vila-condense.