Figura: Bas Dost

Entrou no jogo de pé quente e bisou em quinze minutos: chegou aos 33 golos na Liga e colocou-nos a fazer contas, sobre se seria possível igualar Messi. O argentino também bisou logo a seguir e encerrou a discussão. O que deu espaço a Bas Dost para mostrar outras qualidades: iniciou, por exemplo, a jogada do terceiro golo, antes de completar o hat-trick e chegar aos 34 golos. Notável, não é?

Positivo: Gelson Martins

Mais uma exibição de nota alta, da grande revelação do Sporting nesta temporada. Acaba a época muito confiante o que o faz crescer também no aspeto defensivo: a esse propósito, recebeu muitos aplausos por duas bolas que recuperou junto da defesa. Depois, no ataque, foi mais do mesmo: irreverente, rápido e criativo. Foi dele, entre outras coisas, a assistência para o golo de Matheus.

Negativo: Ruben Semedo e Coates

O Sporting termina a Liga com 36 golos sofridos, o que dá uma média superior a um golo por jogo. Um número inconcebível para um clube que quer lutar pelo título. O golo sofrido este domingo, frente ao Desp. Chaves, ajuda a explicar como o Sporting sofreu tantos golos: inacreditável como William desvia entalado entre Coates e Ruben Semedo, sem nenhum fazer bem a marcação.

OUTROS DESTAQUES:

Matheus Pereira

Voltou a ter uma oportunidade e fez por a justificar. Apontou um golo, o terceiro do jogo, após um bom trabalho individual, e assistiu Bas Dost, na marcação de um canto, para um outro. No entanto precisa de dar mais: sobretudo na agressividade sem bola. Deixou Rodrigo fugir muitas vezes.

Podence

Acaba a época em bom plano. Muito mexido e interventivo na frente de ataque, esteve sempre perto da bola, procurando criar desequilíbrios através da velocidade. Talvez por isso marcou o jogo quando sofreu a falta que deu origem ao penálti que permitiu a Bas Dost inaugurar o marcador.

Fábio Martins

O Desp. Chaves procurou quase sempre a esquerda do ataque para estender o jogo, buscando a velocidade de Fábio Martins. O extremo foi o mais perigoso da equipa, tendo sido dele a jogada que lançou Nélson Lenho para o cruzamento junto à linha que permitiu a William fazer o golo flaviense.