Figura: Di María, qualidade e experiência em dia
Estes dois (grandes) fatores do argentino trouxeram alguns problemas à defesa portista nos primeiros minutos, sobretudo a Francisco Moura, que teve muitas vezes de ser auxiliado por Galeno, no momento defensivo. Foi dele o primeiro remate das águias no encontro, mas Diogo Costa respondeu com uma boa defesa. No segundo tempo, recebeu de Aursnes e finalizou com classe para o segundo das águias e assinou o «bis», na conversão do castigo máximo.
O momento do jogo: autogolo dá tranquilidade ao Benfica
Um lance que começa em mais um excelente passe de Tomás Araújo deu origem ao terceiro golo das águias. Na desmarcação, Bah recebeu o esférico e cruzou para o interior da área, onde Neuhén Pérez desviou, com alguma infelicidade, para o interior da baliza de Diogo Costa.
Outros destaques:
Tomás Araújo - Mais uma exibição sólida do jovem central do Benfica, sobretudo em termos ofensivos. Não é que tenha estado mal na vertente defensiva, mas o seu passe desbloqueou muitas jogadas dos encarnados, sobretudo o lance do terceiro golo, quando ofereceu a Bah o esférico, antes deste cruzar para o desvio de Neuhén Pérez para a própria baliza.
Otamendi - Teve uma noite que só não foi irrepreensível por causa da «casa» no golo de Samu a fechar a primeira parte. De resto, ganhou duelos, lances em antecipação e até sofreu o penálti que esteve na origem do 4-1.
Carreras - À passagem da meia-hora de jogo, Tomás Araújo descobriu o lateral espanhol com uma trivela perfeita e dentro da área, o lateral puxou para o seu pé «mais fraco», beneficiando de um desvio em Alan Varela, antes de entrar na baliza de Diogo Costa.
Pavlidis - Forte no ataque ao espaço, foi uma ameaça constante para Tiago Djaló e Neuhén Pérez, acima de tudo nos primeiros 45 minutos. Viu um golo ser-lhe anulado e teve nos pés a oportunidade de dobrar a vantagem das águias, só que o esférico embateu com um estrondo no poste esquerdo da baliza de Diogo Costa.