Estão em curso mais de 60 buscas, abrangendo instalações de Sporting, Benfica e FC Porto assim como em diversas residências, escritórios de advogados e de contabilidade numa investigação que está a ser dirigida pelo DCIAP, informou o Ministério Público em comunicado.

As diligências decorrem nas áreas de Porto, Braga, Viana do Castelo, Aveiro, Setúbal e Lisboa e investigam-se «suspeitas de práticas de crimes de fraude fiscal qualificada, fraude contra a segunraça social e branqueamento de capitais, ligadas com a celebração ou renovação de contratos de trabalho desportivo, pagamento de comissões e circuitos financeiros que envolvem os intermediários nesses negócios, bem como a utilização de direitos de imagem», refere o comunicado do DCIAP.

Os factos que estão sob investigação ocorreram de 2014 a 2022 «com forte dimensão internacional» e com «indícios de vantagens patrimoniais ilegítimas, fiscais e contra a segurança social, no valor global de mais de 58 milhões de euros».

Nesta megaoeração participaram 250 elementos, inspetores tributários e aduaneiros, militares da GNR, além de  de magistrados do Ministério Público, magistrados judiciais, estando ainda presentes representantes da Ordem dos Advogados.