Armando Evangelista, treinador do Arouca, em declarações na conferência de imprensa após a derrota no estádio da Luz, frente ao Benfica.

«Se a tarefa já era difícil, aos dez minutos ficar com dez torna a tarefa complicada e de que maneira. Não está em causa o domínio do jogo, mas quero realçar postura e organização defensiva da minha equipa, que foi extraordinária.

Não defendemos recorrendo a antijogo ou faltas sucessivas. Fizemos duas faltas, se não é recorde andará lá perto… Procurámos sair a jogar, ligar setores, a profundidade não foi aposta porque tivemos de abdicar do jogador mais o fazia. Três oportunidades parecem pouco, mas jogar onde jogámos, contra a equipa que era, e conseguir isto, deixa qualquer treinador orgulhoso. Saio triste porque queríamos pontos deste jogo e não conseguimos.

A inferioridade foi um castigo muito pesado para o nosso jogo. Ter de jogar sem bola torna o desgaste maior, tanto físico como mental e tirou-nos lucidez quando tínhamos bola. Mas não foi por isso que não tentámos.

Parece-me que uma equipa que chegou agora há Liga que há pouco mais de um ano jogava no Campeonato de Portugal, acho que deixou aqui uma imagem positiva.»

[sobre a expulsão do guarda-redes Victor Braga aos 8m]

«Foi uma desatenção influenciada pelo levantar da bandeira do assistente, a assinalar fora de jogo e o levantar de um braço do árbitro, e mais o ruído no estádio. Foi um conjunto de ações que o fizeram reagir daquela maneira e ter aquele equívoco e depois a meter mão naquela bola.

[sobre o mercado de transferências]

«Ainda falta algum tempo para o fecho. Este prolongar do fecho do mercado não favorece em nada, principalmente a equipas como o Arouca. Até porque um jogador que queria jogar na Liga tem ambições diferentes de jogar numa equipa que acabou de subir. Espero conseguir equilibrar o plantel até ao fecho do mercado porque o campeonato é duro e vai ser uma enorme batalha.»