Jorge Jesus, treinador do Benfica, em declarações na flash interview da Sport TV1, após a goleada frente ao Famalicão, no encontro que abriua  Liga 2020/21:

«Mais importante era vencer, mas vencer e convencer melhor ainda. Fomos muito melhores e traduzimos isso em golos. Fomos mais eficazes do que no último jogo. O Famalicão praticamente não teve muitas hipóteses de entrar na nossa zona defensiva. Marcou um golo numa boa jogada e teve uma bola no poste também num lance de um contra um. Foram as únicas duas jogadas ofensivas que o Benfica não conseguiu anular. Não gostei da forma como sofremos, não gosto de sofrer. De qualquer maneira, houve coisas positivas. Hoje tivemos dois avançados, o Luca e o Darwín, com outra velocidade. Não que sejam mais evoluídos tecnicamente, mas têm características diferentes do Vinícius e do Seferovic. Queremos jogadores que saibam ganhar espaço. E o Gabriel foi mais intenso que o Weigl. Havia um jogo feito há três dias e tinha de mexer na equipa, por isso entraram quatro jogadores novos que estiveram bem no jogo. As substituições podiam ter ajudado mais no que respeita à intensidade do jogo. Entrámos com o pé direito, com uma goleada, embora o objetivo fossem os três pontos. O jogo é que dita as nossas decisões e a decisão foi fazer sempre mais golos.»

«Alterações? Queria avançados que soubessem puxar o jogo e uma equipa que entrasse fresca. Mantive a última linha porque quero dar estabilidade defensiva para que se adaptem uns aos outros. O Vertonghen e o Ruben estiveram duas semanas na seleção e estão fora dos movimentos defensivos da equipa. Aliás, estão todos muito longe do que pretendo. Jogo a jogo sei que vamos melhorar.»

«Já ia tirar o Grimaldo. Como sabem, vem de uma lesão e jogou 90 minutos na Grécia. Não o ia deixar jogar até ao fim, não porque estivesse mal. Exijo muito mais dele, tem qualidade técnica para jogar mais, mas estava com sinais de fadiga. Ia tirar o Adel, que acabou por lesionar-se, mas o Gabriel tinha cartão e acabei por tirá-lo. São decisões que temos de tomar. Estava tudo programado, face até à forma como o jogo estava a decorrer. As substituições estavam na minha cabeça. Era para meter o Pedrinho, mas decidi dar uma oportunidade ao Diogo. É um miúdo feito no Benfica em quem acredito muito. É muito competitivo e acho que pode ser um bom jogador noutra posição. Com o tempo vamos ver. A lateral? Sim.»