O Benfica passou com distinção o exame de Barcelos, frente ao Gil Vicente, numa exibição abrilhantada com nota artística. No final dessa partida, que terminou com triunfo encarnado por expressivos 5-0, José Mota falou em falta de agressividade dos jogadores gilistas. Jorge Jesus puxou a cassete atrás e explicou as dificuldades em parar a sua equipa.

«É verdade o que o treinador do Gil Vicente disse. O Benfica tem uma forma de jogar muito técnica e rápida. Ou consegues parar pela qualidade tática ou fazes muitas faltas. Quando não consegues as coisas tornam-se muito difíceis. As equipas que jogam contra o Benfica fazem muitas faltas e, por isso, estão sujeitas a não acabar com onze jogadores», analisou o técnico, recusando qualquer pressão pelos encarnados serem os primeiros a entrar em campo.

«Não há uma mensagem especial, porque não é uma novidade para os jogadores. O Benfica anda desde a quinta jornada em primeiro lugar. Não é nada diferente do que tem sido até agora. A motivação é sempre focalizada naquilo que trabalhamos, na forma como nós jogamos», sublinhou.

Relativamente ao próximo adversário, Jorge Jesus reconhece qualidade à equipa agora orientada por Carlos Brito, ressalvando a comunhão entre equipa e bancada rumo à conquista do campeonato.

«O Penafiel é uma equipa rápida e o nosso jogo não será mais fácil pelo facto de jogarmos com o último classificado. Se amanhã o Estádio da Luz estiver próximo da lotação esgotada confirma que os adeptos estão a olhar para os três pontos que nos podem permitir continuar à frente do nosso rival. Gosto que isto esteja a acontecer. Os adeptos acreditam que é importante estarmos juntos para ganhar ao Penafiel», rematou.