Bruno Lage, treinador do Benfica, em declarações na flash interview da BTV, após a vitória por 2-0 frente ao Gil Vicente, em jogo da quinta jornada da Liga:

«Foi uma vitória muito importante. Entrámos bem no jogo até à situação do Pizzi. Achei que ele ia fazer golo, mas houve a grande penalidade. O Pizzi falhou, mas a equipa manteve-se paciente. Tínhamos de ter muita paciência para circular, procurar dar largura ao nosso jogo para atrair o Gil e depois procurar superioridade do lado oposto. Nem sempre tivemos a paciência necessária. A nossa equipa é isto: procura e quer criar oportunidades de golo, mas tem de crescer na gestão do jogo quer a ganhar, quer contra equipas mais compactas.

Podíamos ter circulado mais rápido. O exemplo do que pretendíamos foi a jogada do segundo golo. Entrámos forte na segunda parte e chegámos ao golo que nos deu tranquilidade. Depois, e não deve servir como desculpa, senti que ficámos confortáveis. Estávamos nas posições... paga-se caro o facto de os jogadores estarem nas seleções. Acontece. Gostávamos de ter sido mais consistentes durante os noventa minutos. O meu receio seria que este jogo fosse semelhante ao do Tondela, do ano passado. 

[Dupla Fejsa e Taarabt no meio-campo]: «Estreia em jogo, porque eles têm treinado juntos. Jogaram os dois juntos contra o AC Milan na pré-época. O Fejsa tem anos de casa e muitos jogos realizados. Estamos felizes por ter ficado. Ele entrou, jogou e correspondeu.»

«Queríamos dar oportunidade ao Tomás Tavares. O ano passado jogou nos sub-23, mas não jogou na equipa B. Este começou a trabalhar connosco e já se estreou na equipa B. Queríamos dar-lhe a estreia, mas não foi possível. Uma palavra para ele que terá novas oportunidades para se estrear no Benfica.»

[Casa quase cheia]: «É fundamental. Não fazemos nada sozinhos. O que peço aos jogadores é que mostrem nos jogos a forma como treinam, a alegria que têm a jogar. Nem sempre o fazemos da melhor maneira, mas é o futebol. Temos de compreender. Quando acontecem estes jogos, em que as coisas até estão a acontecer, mas não com a velocidade que habitual... a alegria dos adeptos é diferente quando a equipa vence por cinco ou seis do que quando vence por um ou dois. Mas o futebol é isto.»