Patrick Morais de Carvalho, presidente do Belenenses, teceu duras críticas quanto à eventual indisponibilidade de jogadores para defrontar o Benfica no próximo sábado no dérbi que está marcado para o Estádio do Restelo, tal como aconteceu no jogo da primeira volta, no Estádio da Luz, com Deyverson, que entretanto rumou ao Colónia, e Miguel Rosa.

Agora fala-se em Rui Fonte, jogador emprestado pelo Benfica, e mesmo em Dálcio e Pelé, jogadores apontados como reforços do clube da Luz na próxima temporada. «É uma política em que Benfica, Porto e Sporting têm 50, 60, 70 atletas com vínculo profissional e os distribuem pelos clubes e manipulam a verdade desportiva e a integridade das competições. É preciso por o dedo na ferida e encontrar soluções que podem passar por numerus clausus. Se só puderem inscrever trinta atletas esta questão já não se coloca. É preciso que esta situação seja regulamentada. Mas isto não é exclusivo do Benfica, é um mal do futebol português e sério», acusou o dirigente em declarações à Bola Branca, programa da Rádio Renascença.

Para o presidente do Belenenses, é «uma política dos eucaliptos», em que os «grandes» secam tudo à sua volta. «O orgulho do Belenenses, por ser um clube também grande, fica ferido», destacou ainda Morais de Carvalho.