No final deste domingo, com apenas sete jornadas cumpridas, o Benfica terá esgotado as oportunidades de fazer valer o fator casa nos jogos com os principais adversários. Depois do empate na receção ao Sporting, o jogo com o FC Porto, de quem o Benfica está atrás na classificação pode, por isso, entrar mais pressionado no jogo? Rui Vitória garante que não.

«Se estivéssemos à frente a pressão era diferente? A pressão é sempre ganhar. Há algum jogo aqui que não tenha este frenesim? Isto é um clássico. Nem mais, nem menos. Naturalmente, queremos muito ganhar, mas a pressão é natural. A pressão é jogo a jogo e a não há outra forma de encarar quando jogadmos num clube deste nível», respondeu.

Nesse sentido, para Rui Vitória é apenas mais um jogo em que vai ter de «arranjar uns truques para dar a volta ao adversário».

«Amanhã é um jogo em que estão 11 contra 11, duas equipas com argumentos para ganhar. Eu vou tentar arranjar uns truques para dar a volta ao adversário, e o adversário vai tentar arranjar uns truques para me dar a volta a mim», aponta.

O líder das águias olhou ainda para o passado para referir que nem sempre os jogos entre os candidatos ao título são aqueles que se tornam decisivos nas contas finais de um campeonato.

«Nunca podemos dizer qual é o jogo decisivo. Todos os jogos são importantes. São três pontos que estão em disputa com o adversário que, à partida, será direto. Mas há muito campeonato pela frente e às vezes, em 15 dias, faz-se um campeão, ou um derrotado. Num minuto tudo se altera. Nós temos 13 jogos até ao momento e nesses 13 jogos temos uma derrota, com o Bayern de Munique. Estes três pontos são importantes para as duas equipas. Há um peso importante na motivação para quem ganha», afirmou.

Para quem é mais decisivo, para o Benfica ou para o FC Porto? «Não me atrevo a dizer porque já tivemos as duas realidades: maior importância destes jogos, mas também nos confrontos com as outras equipas. Os campeonatos não são todos iguais», finalizou.