Jorge Jesus quer ficar com um plantel de 25 jogadores e quer reforçar a baliza, o meio-campo e o ataque, onde já não conta com Cardozo:

«Este é o meu ano mais difícil no Benfica porque nunca saíram tantos jogadores. No ano passado a equipa ganhou o que ganhou. A equipa trabalhava há muitos anos, jogávamos de olhos fechados. Agora temos de arranjar matéria para fazer uma equipa adequada às exigências do Benfica. Porque acreditamos no trabalho que fazemos e nos jogadores que ainda não chegaram e naqueles que estão em Portugal, e que são muito importantes para dar estabilidade, principalmente na zona defensiva. Hoje [frente ao Valencia], mais uma vez, onde tivemos mais dificuldades foi atrás.»

«Não podemos estar aqui a dizer que termos perdido oito jogadores não tem influência. Não há nenhuma equipa no mundo que perca oito titulares e, em três/quatro semanas, monte uma equipa. Isso não existe. Eu sou Jesus, mas atenção... Temos de dar tempo para que os jogadores se possam moldar à nossa ideia.»

Reforços
«Os alvos já estavam identificados. Desde que saiu o Oblak, sabemos que temos de contratar um guarda-redes. Desde que saiu o Matic e o Fejsa se lesionou, sabemos que temos de contratar um médio defensivo. Sabemos que com a saída do Cardozo, temos de ir à procura de um avançado. Os alvos estão identificados.»

Saída de Djavan para o Sp. Braga
«A contratação do Eliseu surgiu num momento em que achávamos que já não era possível. Com o Sílvio tínhamos quatro defesas esquerdos. Tínhamos de libertar alguém. O Djavan também se lesionou logo no segundo treino. O Benito e o Eliseu ficaram na pré-época e ele perdeu um bocadinho o comboio. Tinha de se tomar uma opção, mas continuo a acreditar que o Djavan é um jogador com qualidade.»

[atualizado]