A FIGURA: Beto

O avançado foi uma autêntica dor de cabeça para a equipa da casa. Não foi só a finalizar que Beto se destacou, mas também a servir companheiros para diversas outras jogadas perigosas, e até a recuperar bolas no meio campo. Terminou a contagem pessoal com dois golos marcados, fruto de boas combinações com Moufi. 

O MOMENTO: classe de Luquinha, minuto 45

Mesmo à beira do intervalo, Luquinha conduziu a bola até à grande área do Nacional, e finalizou com excelência, deixando os algarvios em posição mais confortável para iniciar a segunda parte, e os madeirenses ainda mais pressionados.

OUTROS DESTAQUES:

Moufi: o lateral marroquino trouxe bons pormenores ao jogo, aplicando uma boa dose de verticalidade ao flanco direito do Portimonense, que se revelou importante para marcar o caudal ofensivo que levou à goleada. Na retina, ficaram duas assistências para os golos de Beto, a primeira das quais numa trivela de belo efeito.

Luquinha: boa exibição, segura, do médio brasileiro, que se estreou a marcar na presente edição do campeonato, com um golo que merece ser revisto. Podia não ter ficado por aí, já que teve nova oportunidade na segunda parte, bem servido por Beto. 

Ruben Micael: o madeirense, um dos capitães da equipa alvinegra, entrou no reatamento do encontro, e desde logo se notou a diferença no meio campo. Sempre a voz de comando e com garra de sobra, o médio foi um dos mais inconformados e ajudou a mexer no jogo.

Róchez: só entrou no segundo tempo, mas entrou com efeitos imediatos. Assumindo o papel de referência no ataque madeirense, o avançado hondurenho assinou o golo de honra, mas a sua contribuição não se ficou por aí. Róchez conseguiu arrastar os defesas contrários numa série de ocasiões, permitindo mais mobilidade no ataque, algo que faltou durante quase todo o jogo até então.