Jesualdo Ferreira, treinador do Boavista, em declarações na sala de imprensa do Bessa, após a vitória por 2-0 frente ao Paços de Ferreira, no jogo de abertura da 27.ª jornada da Liga:

«São mais três pontos. O último jogo teria sido bem diferente se as coisas não tivessem levado o rumo que levaram. O Paços é uma equipa muito forte e equilibrada, está imediatamente atrás das quatro primeiras equipas. Sabíamos que seria difícil, por isso entrámos muito bem e colocámos problemas ao Paços. Eles não estavam preparados para isso. Quando ajustaram, já estavam a perder.

Eles controlaram o jogo de forma diferente e fomos obrigados a alterar a estrutura. Não tínhamos o Mangas nem o Hamache. Os jogadores deram uma boa resposta na primeira parte e sentimos que íamos ganhar com mais ou menos sacrifício. A segunda parte foi de agonia, mas ainda assim controlámos o espaço aéreo e a zona frontal da nossa área. As saídas para o ataque não foram tão boas como na primeira parte, mas ainda assim mostrámos ao Paços que estávamos na discussão do jogo.

A segunda parte não foi tão boa como gostaria, mas foi a possível. Fica a primeira parte e a vitória. Nos últimos três jogos, somámos sete pontos. Acreditamos que com esta regularidade e com as prestações que estamos a ter em alguns momento, vamos chegar onde queremos. Fica a vitória que era o mais importante.»

[Sobre o Devenish que saiu lesionado]:

«Aconteceu de tudo. Houve duas lesões. Sei que sofreu uma pancada na cabeça. Ele disse-me que estava bem, mas vamos esperar pelos próximos dias para saber se pode jogar quarta-feira e no fim de semana. Em 35 dias, vamos fazer oito jogos. É preciso ter o plantel disponível. No entanto, acredito que à medida que vamos caminhando, os jogadores vão estar mais fortes e confiantes.

[Dupla Yusupha e Elis]: «Treinamos juntos todos os dias. Durante este período, fizemos alguns ajustes e experiências. A competição é que vai valorar o que são as capacidades dos jogadores. O Yusupha esteve muito tempo sem marcar, depois lesionou-se e agora voltou. Vamos ter de fazer sete jogos com períodos de recuperação muito baixos. É difícil entender o calendário, mas é o que temos. O Yusupha fez três golos em dois jogos, mas teve de sair por questões táticas. Vamos ver como será no próximo jogo.»