Lito, treinador do Boavista, em declarações na sala de imprensa do Estádio do Bessa, após a vitóra por 2-0 frente ao Belenenses, em jogo da 27.ª jornada da Liga:

[Vitória da raça?]: «Também. Tivemos qualidade e inteligência na forma como nos adaptámos. Estivemos completamente focados nas nossas tarefas. Esse foi um dos aspetos que abordei durante a semana. Estivemos focados no que podíamos controlar e deixar outras questões de lado.»

«Foi o melhor jogo que fizemos desde que estou aqui. Foi uma vitória categórica do Boavista contra uma boa equipa, que tem alcançado excelentes resultados. Fomos superiores em todos os aspetos. Dedico a vitória aos jogadores e aos adeptos que quando estão presentes, fazem-se sentir. Tenho feito sempre referência que as vitórias foram conseguidas graças aos apoios dos adeptos.»

[Questão acerca de titularidade de Yusupha e Espinho]: 

«Todos são importantes. Temos de olhar para os adversários e escolher os melhores jogadores para cada momento e para cada jogo. Disse ainda há pouco no balneário que tenho orgulho de trabalhar com estes jogadores pela alegria com que todos festejaram a vitória. A primeira vez que falei como treinador do Boavista disse que ia ser duro, difícil e desgastante, que tínhamos de sofrer de forma coletiva para no fim celebrarmos de forma coletiva no final.»

«O campeonato não termina hoje. Há muitos jogos pela frente. Temos de continuar a trabalhar, sabendo que vai ser difícil.Estamos focados no que podemos controlar.»

[O que aconteceu no lance que ditou a sua expulsão]:

«Não sei, não falo de arbitragem. Da outra vez fui expulso ninguém soube explicar porquê. Às vezes não parece, e vocês dizem que não tenho sangue, mas há momentos em que ferve e é difícil. Posso garantir que não ofendi nem maltratei ninguém. Se me excedi? Talvez. Não ofendi nem dirigi palavras menos próprias a ninguém.»

«Rótulo de treinador que é sempre expulso? Rótulo de ganhar com frequência. Não fiz nada para ser expulso. Se disse alguma coisa de forma mais efusiva ou se fiz gestos... faço para toda a gente. O rótulo vai ser sempre de profissional sério, competente, respeitador e bem-educado e que mesmo sentindo-se injustiçado, não ofende ninguém. Não falo de árbitros nem vou falar.»