Quis o sorteio da Liga que o Marítimo defrontasse o Boavista na 17.ª jornada. O técnico dos insulares, Petit, considerou que regressar ao Bessa «será especial», mas sublinhou que a sua família e os seus adeptos são o Marítimo.

«É um jogo especial, porque passei lá quase 20 anos. Ganhei muitos títulos na formação e como sénior, mas agora estou deste lado, em que a minha família e os meus adeptos são o Marítimo», frisou, em conferência de imprensa.

O treinador do Marítimo referiu que a sua equipa está com mais «ânimo» depois do triunfo na receção ao Portimonense, o primeiro em quatro meses. 

«O ânimo é outro, mas temos de ter consciência de que só conquistámos três pontos. Temos um jogo importante já amanhã [sábado], frente a um adversário difícil, mas queremos dar continuidade a esse bom resultado e boa exibição», disse, antes de falar sobre a formação axadrezada.

«É uma equipa com qualidade, que fez uma boa exibição no último jogo com o Braga, apesar do resultado [derrota por 1-0], sabendo do apoio dos adeptos, que são o 12.º jogador, no Bessa, mas a equipa está focada para fazer um bom resultado, sabendo que tem de estar nos limites da sua concentração.»

Petit fez questão de agradecer o apoio que recebeu após o falecimento do pai na semana passada, motivo que o retirou do banco de suplentes no jogo anterior.

«Tenho de agradecer por essa onda de solidariedade. Não foi um momento fácil para mim, porque era muito chegado ao meu falecido pai, e quero agradecer à claque, aos jogadores, aos adeptos e por todas as mensagens que recebi. Foi isso que me deu força para continuar e olhar em frente», confidenciou.

O apito inicial do encontro entre Boavista e Marítimo está marcado para as 20h30, este sábado.