Baltazar Pinto, presidente do conselho fiscal do Sporting, antecipou a assembleia geral do clube para votar os recursos apresentados por Bruno de Carvalho e Alexandre Godinho após terem sido expulsos de sócios do clube.

«Esta Assembleia Geral é importantíssima para o futuro imediato do Sporting e vai decidir se há ou não estabilidade no clube, para que possamos rumar ao título», começou por dizer Baltazar Pinto.

O dirigente leonino espera uma reunião pacífica e diz que o encontro leonino vai ser decisivo para o futuro imediato do clube de Alvalade.

«Há condições para que a Assembleia Geral decorra pacificamente e com categoria, coisa que não tem acontecido nas últimas a que assisti e, segundo as informações que tenho, a segurança vai ser reforçada», disse o presidente do conselho fiscal do Sporting.

Bruno de Carvalho, em desacordo com as regras da assembleia e o modo como vão ser votados os recursos, já revelou que não vai estar presente no evento, facto que Baltazar Pinto considera ser uma «tática».

«Bruno de Carvalho não tem qualquer razão. Não há condições para que os sócios não votem a partir de determinado momento. É uma questão de logística, não cabem todos dentro do pavilhão. Então e era só no fim que os sócios iam votar? Estão lá desde as 14h00 até às 19h00 ou 20h00? A defesa já foi feita no processo, eles puderam contestar o relatório e não puseram em causa os factos que vieram elencados. A gravidade dos factos é tremenda», explicou o dirigente leonino.

Sobre a possibilidade de Bruno de Carvalho voltar a ser readmitido como sócio do clube, o presidente do conselho fiscal leonino afirmou que essa situação está prevista nos estatutos do emblema lisboeta, mas que tal só poderá acontecer cinco anos após a confirmação da expulsão.

«Poderá haver uma assembleia geral, cinco ou oito anos depois, que readmita os sócios expulsos, desde que seja uma decisão por maioria de dois terços», finalizou Baltazar Pinto.