Na véspera da partida frente ao Gil Vicente, Bruno Lage decidiu abordar o mercado de transferências conforme tinha prometido anteriormente. O técnico do Benfica enumerou os quatro «alvos» dos encarnados para a baliza e explicou o que falhou para que nenhum deles chegasse à Luz.

Lage frisou que os 30 elementos que compõem o plantel dos campeões nacionais é «adequado» tal e qual como pretendia. 

«Vou falar sobre o mercado para perceberem como trabalhámos. O Vlachodimos estava a par de tudo, foi a primeira pessoa a ser informada que pretendíamos mais um guarda-redes para tornar a posição competitiva. Como temos dois jovens valores, entendemos que poderíamos trazer mais experiência ao lugar e tornar o Vlachodimos mais competitivo. Ele percebeu, ouviu e começámos a atacar o mercado. Cillessen foi o primeiro a ser abordado, mas em dois/três dias percebemos que era difícil. Ele preferiu ir para o Valência», revelou antes de continuar o raciocínio.

«Deixámos cair essa solução em dois/três dias. Acredito no vosso trabalho, mas é preciso pensarmos que fontes queremos ter. Alguém que é pretendido vale mais do que quem não é. A segunda, felizmente, ninguém soube mas eu vou dizer: Fabianski. Um dia percebemos, não por ele, mas por questões financeiras seria impossível. O West Ham tinha comprado o jogador há pouco tempo... Com o regresso do Buffon à Juventus, atacámos o Perin e conseguimos. Devido a uma lesão do jogador, não chegámos a um acordo final. Por último, tentámos o Gulácsi. Tínhamos a informação de que o clube lhe tinha prometido um projeto diferente. No entanto, o Leipzig disse que não negociava. Isto é só para verem a forma verdadeira, correcta e profissional de como trabalhamos.»

[artigo atualizado]