Declarações do treinador do Sporting de Braga, Carlos Carvalhal, à SportTV+, após o empate a dois golos ante o FC Porto, em jogo da 18.ª jornada da I Liga:

«Nós acreditámos sempre. Estivemos sempre inteiros no jogo, mesmo com o 0-2, nunca perdemos a integridade da equipa. Esteve sempre íntegra, sólida.»

«Ainda um destes dias disse que o adversário não teve nenhuma oportunidade e ao ver o resumo acabei por verificar pelo menos duas oportunidades, não no último jogo, mas um jogo anterior. Mas eu tenho as sensações. As minhas sensações são falíveis. Mas fiquei na ideia, ao intervalo, que o jogo estava muito dividido.»

«Penso que tivemos oportunidades, o FC Porto também teve, um jogo disputado, físico, o FC Porto chega à vantagem numa grande penalidade, mas nós também tivemos oportunidades e acho que o jogo se equivaleu na primeira parte. Na segunda parte, entrámos bem, mas o segundo golo foi um duro golpe no que queríamos fazer. Mas nunca nos desmoronámos. Fomos fazendo alterações, modificámos a forma de jogar, começámos a dar mais problemas ao FC Porto.»

«Já antes da expulsão creio que estávamos com algum ascendente. Depois da expulsão, ascendente maior. Encostámos o FC Porto atrás, circulámos bem a bola, não tivemos a tentação de meter bolas no denominado chuveirinho, fomos à volta, por dentro, por fora. Acabámos por fazer o 2-1, já um bocado tarde, porque podíamos ter feito golo antes. Foi numa situação de crença até ao fim que podíamos reverter o resultado. Conseguimos fazer o 2-2, estávamos 11 contra dez, mas também estávamos bem no jogo. Muitas vezes em 11 contra dez as equipas, uma equipa como o FC Porto consegue equilibrar o jogo com a sua qualidade. Foi um desafio grande, mas creio que tivemos mérito na forma como chegámos à igualdade.»

[Substituições:] «Acima de tudo, continuar a dar corredor, neste caso linha de dois, em vez de ser linha de três atrás, com o Esgaio e o Borja. Os corredores estavam garantidos. E tentar jogadores mais entrelinhas, com o Nico a jogar mais interior, o Horta mais perto do Sporar e o Lucas [Piazon] mais uma seta apontada à baliza.»