Carlos Carvalhal fez uma avaliação dos reforços que chegaram do Sporting, Borja e Sporar, incluídos no acordo que permitiu a saída de Paulinho para Alvalade, no decorrer da conferência de imprensa de antevisão do jogo desta quinta-feira com o Portimonense.

Quanto a Sporar, Carvalhal revelou que já era «um desejo antigo do Sporting de Braga». «Antes de ir para o Sporting, o Braga já se tinha interessado por ele. Não tenho dúvidas nenhumas que nos vai ser muito útil, tem personalidade, atitude, é um guerreiro, está com muita vontade de jogar e de ajudar a equipa e estar motivado é muito importante, muitas vezes eleva o jogador para um nível ainda maior, é essa a nossa expectativa. Que faça o que sabe, que é jogar bem, e vai, com certeza, imprimir qualidade à nossa equipa», destacou.

Quanto ao internacional clombiano, o treinador dos minhotos diz que vem para colmatar uma posição «um pouco deficitária, a de lateral esquerdo».

«O Raul [Silva] joga muitas vezes aí, mas não é verdadeiramente a sua posição, ele joga mais por dentro. O Caju joga mais na posição do Galeno, pelo que o Borja será o que está mais perto das características do Sequeira. Fizemos uma aposta de médio prazo e temos boas expectativas em relação a ele», prosseguiu.

Seguiram-se as expetativas para o jogo com o Portimonense, relativo à 17.ª jornada da Liga. «Todas as equipas do Paulo Sérgio têm uma propensão ofensiva significativa, um futebol positivo, e isso agrada-me, porque sabemos que vamos defrontar uma equipa positiva, que vai tentar vencer e discutir o jogo», destacou.

O técnico dos minhotos frisou, contudo, que, apesar de saberem da «valia da equipa e do treinador» adversários, o Sp. Braga vai «entrar desde o primeiro minuto à procura dos três pontos».

A propósito de, na quinta-feira, disputar a última jornada da primeira volta do campeonato, Carlos Carvalhal fez um balanço do trajeto do Sp. Braga em todas as competições, considerando ser «um registo impressionante».

«Temos vindo a fazer um bom campeonato, não temos empates, só vitórias ou derrotas, o que é um pouco a nossa filosofia, jogar só para ganhar e isso acarreta riscos e também se pode perder», notou.

O treinador considerou ainda que a entrada fulgurante do Sp. Braga na jornada passada, em Moreira de Cónegos, onde, aos 22 minutos, já ganhava por 3-0, é fruto de uma «forma de jogar agressiva, no bom sentido», aliada a «uma qualidade de jogo assinalável e uma identidade muito marcada», disse ainda.