O treinador do Rio Ave, Carlos Carvalhal, lançou o embate deste sábado ante o Belenenses, para a sexta jornada da Liga, com intenção de corrigir a «gula» demonstrada na derrota caseira da última ronda, frente ao Tondela (2-4).

«Nesse último jogo, respeitámos o adversário, mas entrámos com gula, por jogar em casa e pela possibilidade de aproximarmo-nos do terceiro lugar. Acabámos por sofrer dois golos num ápice. Faz parte do processo de aprendizagem da equipa. Temos de corrigir e evoluir e acredito que dificilmente vamos repetir esses erros», lançou Carvalhal, esta sexta-feira, em conferência de imprensa.

No Jamor, Carvalhal e o Rio Ave vão encontrar uma equipa que já mudou de treinador esta época – de Silas para Pedro Ribeiro – e o técnico da equipa de Vila do Conde afirmou que «o efeito da chicotada psicológica sentiu-se no imediato». Carvalhal afirmou-o tendo em mente o triunfo dos azuis na casa do Marítimo, por 3-1, no último fim de semana.

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«Só com o tempo chegará a maturação dos processos do treinador, o que é normal. Mas tiveram uma boa reação nesse último jogo, com uma mudança de sistema, mostrando serem mais fortes nas transições. São dois treinadores diferentes e, neste momento, era uma injustiça para ambos dizer se a equipa está melhor ou pior. Só o futuro o dirá», notou.

Carvalhal confirmou a ausência do avançado iraniano Mehdi Taremi. O técnico assume que é uma ausência de peso. «Estamos a recuperá-lo com cuidado. Não estará neste jogo e ainda não sabemos se estará nos dois compromissos da próxima semana. É um jogador importante, com ele jogamos de forma diferente. O que nos compete é encontrar soluções para fazer golos. Mesmo sem tanta eficácia, temos mostrado dinâmica ofensiva», defendeu.

O Belenenses-Rio Ave é o jogo 150 de Carvalhal ao comando de uma equipa da I Liga, técnico que convocou todo o plantel, à exceção de Taremi e dos também lesionados Nadjack e Joca. Siga o encontro este sábado, a partir das 18 horas, ao minuto, no Maisfutebol.