A FIGURA: Carlos Jr.

O avançado brasileiro estava a ter uma tarde mais de luta e esforço do que de presença na área. Mas a saída de Thiago Santana aos 75m fê-lo ocupar uma posição mais central na área do Sp. Braga. E foi ali que ele surgiu a empurrar para o 3-2 já em período de descontos, dando a vitória ao Santa Clara. E roubando este espaço ao companheiro, diga-se.

O MOMENTO: Carlos Jr. na reviravolta para lá da hora

Tudo parecia apontar para um empate na cidade do futebol, mas Carlos Jr. tinha outra ideia. Após uma má reposição de bola de Matheus, Lincoln recuperou a bola e cruzou para o desvio triunfal de Carlos Jr.

OUTROS DESTAQUES

Trincão

O futebol português parou três meses, mas o talento do jogador que o Barcelona já assegurou para a próxima época mantém-se intocável. Foi dos maiores agitadores do jogo do Sp. Braga, com a fantasia que sai sempre do seu pé esquerdo. Numa arrancada pela direita conquistou o penálti que valeu o primeiro golo da partida. E na segunda parte, é sublime a forma como conduz pelo centro, serve Sequeira na esquerda para surgir à entrada da área rematar cruzado para o 2-1.

Ricardo Horta

O melhor momento do Sp. Braga na primeira parte coincidiu com a fase em que o extremo esteve mais em jogo pelo corredor esquerdo. O entendimento com Sequeira foi sempre muito bom, mas Horta perdeu fulgor com o passar do tempo. E a equipa ressentiu-se disso mesmo.

Zaidu

O lateral esquerdo do Santa Clara surgiu a jogar um pouco mais adiantado, a frente de Candé. Foi ele quem cometeu o penálti sobre Trincão, mas depressa se redimiu do erro. Aos 34 minutos arrancou um cruzamento perfeito que Thiago Santana transformou em golo. E depois, no espaço de dois minutos esteve duas vezes perto de marcar, não fossem duas grandes defesas de Matheus.

Thiago Santana

Fez bem a paragem ao avançado brasileiro do Santa Clara, que fez no jogo de regresso tantos golos como tinha até à data no campeonato: dois. O primeiro à ponta de lança, a surgir no meio dos centrais a controlar com o pé esquerdo e a disparar um míssil para o fundo da baliza de Matheus. Na segunda parte, voltou a dar o empate aos açorianos, desta feita na conversão de uma grande penalidade, que ele próprio conquistara.