O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, vincou esta quinta-feira o bom senso que já tinha abordado após o encontro do G15, defendendo que os restantes clubes da I Liga não sairão prejudicados pelo mediatismo dos três grandes.

O dirigente frisa que «o diálogo tem de prevalecer e a crítica tem de ser atenuada», esperando que os assuntos do futebol português sejam «tratados internamente» e não de forma exposta.

À margem de uma visita do clube à Escola Gonçalves Zarco, no Funchal, Carlos Pereira repassou o pedido de dispensa, entretanto adiado, dos árbitros da primeira categoria. «Penso que o bom senso vai prevalecer em todos. Nos árbitros, na APAF [Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol], na Comissão de Arbitragem e nos clubes», considerou, falando de possíveis melhorias no setor.

«A escola que se quer da arbitragem é uma escola de virtudes, de regras e que pode ser melhorada. O VAR (vídeoárbitro) é uma jovem ferramenta criada para ajudar», defendeu.

Pereira anunciou ainda que o Marítimo apresentou 17 pontos na reunião do G15 - movimento de clubes da I Liga que exclui Benfica, FC Porto e Sporting – no sentido de «serem debatidos e dar contributo para a melhoria do futebol português».