Catio Baldé, empresário de jogadores guineense, confirmou que foi notificado da acusação de corrupção passiva, no âmbito de uma investigação a um funcionário da Embaixada em Bissau que venderia vistos para entrar em Portugal.

A noticia foi avançada pela Sábado e diz que Catio Baldé é acusado de ter pagado 20 mil euros ao referido funcionário da Embaixada de forma a obter vistos para jovens jogadores viajarem para Portugal.

«Confirmo que fui notificado da acusação no processo que envolve o funcionário luso guiniense. Fui apanhado marginalmente nesse processo. Fui acusado de ter pedido a esse funcionário para agilizar os pedidos de vistos solicitados. Todo o processo da obtenção de vistos cumpriu os trâmites legais. O pecado foi ter solicitado ajuda na agilização do processo burocrático.»

Neste comunicado enviado para as redações, Catio Baldé fez questão de ilibar o Benfica de todo o processo, referindo que, apesar de alguns jogadores se destinarem ao Seixal, ele foi o único responsável.

«O Benfica não tem nada a ver do pedido da agilização do processo. Assumo toda a responsabilidade do acto. Aliás,  é costume e habitual estes tipos de pedido. Visto que o processo da concessão do visto é moroso.», frisou.