A figura: Chiquinho

É uma delícia ver jogar o médio que na época passada brilhou pela Académica na II Liga e que despertou a atenção do Benfica. Ele é o expoente máximo do futebol apoiado que tão bons resultados tem trazido à equipa de Ivo Vieira. É raro ver Chiquinhio definir mal uma jogada. Pena que tenha andado mal-acompanhado nesta partida, sobretudo por Heriberto, alvo de muitos dos seus passes e que… definiu quase sempre mal. Foi dos pés do camisola 22, aliás, que saiu o passe para o golo decisivo. Vai-se celebrizando com um nome diminutivo, mas em tudo o resto é superlativo.

O MOMENTO: o pontapé na monotonia dado por Texeira (70m)

Faltavam 20 minutos para o fim e o jogo caminhava demasiado sonolento para o fim, contra todas as expectativas criadas pelas duas boas equipas que estavam em campo. Num erro de Cleylton na primeira fase de construção, Chiquinho intercetou o passe e lançou de imediato Texeira que, na passada, rematou cruzado para o único golo da partida.

OUTROS DESTAQUES:

João Aurélio

Sempre muito em jogo o lateral do Moreirense que inventou algumas das melhores oportunidades da equipa na primeira parte. Contudo, ambas as jogadas foram perdidas pela má definição de Heriberto.

Licá

Desperdiçou a melhor oportunidade dos primeiros 45 minutos. Isolado por Eduardo, não conseguiu levar a melhor sobre o guarda-redes do Moreirense que lhe negou o golo com uma defesa com o pé esquerdo. Esse foi o sinal para a noite desinspirada que teve diante do Moreirense. É possível que vá sentir falta de Fredy, que rumou à Turquia, e com quem se entendia tão bem.

Neto

Muito bem em todas as fases do jogo. É um poço de trabalho, sempre a queimar linhas de passe e a destruir o jogo ofensivo do adversário, mas também não se desenrasca mal quando tem de construir.

Sasso

O patrão da defesa do Belenenses. Quer pelo ar, quer pelo chão, foi intransponível a defender. E ainda tentou ajudar no ataque, sendo quase sempre o jogador procurado nas bolas paradas ofensivas. Não merecia a traição de Cleylton.