Pedro Emanuel deu este sábado uma notícia aos dois jornalistas, um deles do Maisfutebol, presentes na sala de imprensa do centro de estágios do Luso, após o empate com o Tondela: Diogo Ramos é para ficar. Pelo menos, parecer técnico positivo já tem o avançado que o treinador arouquense conheceu nas camadas jovens do FC Porto.

«Espero, e conto, que faça parte do grupo. Já dei a minha indicação em função disso. Já o conhecia, apenas quis confirmar que evoluiu no estrangeiro. Agora, só depende da direção. A vontade dele é vir para cá, espera por uma oportunidade para jogar na Liga e nós, se pudermos, vamos proporcionar-lha», confessou.

A contratação do ex-jogador do Doxa, que, sabe o nosso jornal, já estava programada, não irá, todavia, encerrar o plantel. O clube ainda tentará contratar pelo menos mais um ponta-de-lança.

Terminou o estágio, com nota positiva

Com o final da semana de estágio no Luso, Pedro Emanuel realçou a disponibilidade dos jogadores e o facto de os objetivos propostos terem sido devidamente atingidos.

«O trabalho que pretendíamos foi plenamente conseguido, com grande desgaste, mas também grande disponibilidade dos jogadores em todos os momentos, de aprendizagem e recriação da nossa entidade», referiu, indo mais longe:

«Queria, por isso, dar os parabéns aos jogadores. Por esta vontade de quererem fazer as coisas bem, individual e coletivamente. Culminámos o trabalho com um jogo diante de uma equipa [Tondela] que tem qualidade, sabe e gosta de jogar, e vai lutar pela subida. Daí as dificuldades que nos criou.»

O jovem técnico disse ter extraído «muitas coisas positivas» do primeiro teste da pré-época (0-0) e falou da evolução dos reforços. «Estão-se a integrar-se. Ninguém espera milagres ao cabo de duas semanas. Estão a identificar-se com a nossa forma de trabalhar e de pensar, estão no bom caminho», assegurou.

«Estou extremamente confiante pelo trabalho que temos vindo a desenvolver, em função da qualidade técnica e física nos treinos, mas sobretudo em temos táticos e mentais. A nossa identidade passa por enormes desgastes do ponto de vista físico e mental, daí que tenhamos de estar preparados para termos uma grande vontade, espírito de sacrifício e disponibilidade», completou, finalizando com uma análise aquilo que era o Arouca no ano passado e agora:

«Quando me contrataram, foi para criar estas condições para um futuro de estabilidade. Penso que o conseguimos. Os automatismos de funcionalidade do clube estão melhores, encurtámos um pouco as distâncias que eram visíveis no passado. Ainda há, claramente, um caminho a percorrer, mas a direção transmite-nos muita confiança em querer crescer e evoluir. Depois, cabe a nós, enquanto equipa técnica, e eu, em particular, com alguma experiência, dar continuidade e ajudar para que sejamos cada vez melhores e mais fortes.»