Figura: Dener

Não foi só pelo golo que marcou, mas também pela influência que teve na reação à desvantagem e no jogo do Portimonense. Foi decisivo nas bolas paradas, marcando o primeiro golo da sua equipa em que cabeceou entre Rúben Dias e Ferro e no segundo, antes da obra prima de Júnior Tavares, obrigou Vlachodimos a grande intervenção.

Momento: minuto 66, Dener reduz e o Benfica começa a cair

Se até ao intervalo os encarnados controlaram, o golo de Dener, a meio da etapa complementar, veio exacerbar o mau momento da equipa, que tremeu até cair com o golo que recolocou o Portimonense na discussão do resultado. Incompreensível...

Outros destaques

Júnior Tavares: com Paulo Sérgio, pegou de estaca no onze e tem feito pela vida. Prático e eficaz em tarefas defensivas, o esquerdino brasileiro teve o momento alto aos 77 minutos quando tirou as medidas à baliza de Vlachodimos e colocou a bola no ângulo superior direito. Um golão que merecia aplausos de público no estádio.

Pizzi: tal como o resto dos companheiros, não passa por uma fase boa. Mas sobressaiu pelo golo que anotou e que abriu caminho à vantagem que os encarnados não conseguiram aguentar e pelo passe para André Almeida faturar o segundo, com a colaboração de Lucas Possignolo.

Taarabt: esforçado como sempre, tentou remar contra a maré. Mas nem sempre as coisas saíram bem. Teve momentos bons que coincidiram com a melhor fase do Benfica no jogo. Esteve também envolvido no lance mais dúbio, o do braço na bola, dentro da área da sua equipa, com o VAR e Carlos Xistra a entenderem não haver motivo para grande penalidade.